Saturday, September 29, 2007

...Razões...


...E hoje... vá-se lá saber porquê... recordei-me desta música... que eu há muito tempo... ouvia... assim, muitas vezes, numa gravação de um concerto ao vivo, em Cascais... noites fora... enquanto me preparava para certas "batalhas"...




DELFINS
A Queda De Um Anjo

Testemunhos da verdade
Tanto vão de mão em mão
Que se perdem com a idade
Porque ninguém nasce ensinado
O que aprendi já está errado
Não acredito no meu passado

É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão

Ontem liam evangelhos
Hoje é lei a constituição
Mas que ninguém me dê conselhos
Nunca gostei que a maioria
Organizasse o meu dia a dia
Não acredito em democracia

É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão.

A todos os anjos
De todos os sexos
Agarrem as asas
ao cair do chão.

A todos os anjos
De todos os sexos
Agarrem as asas
ao cair do chão.


E... vá-se lá saber porque razões... também me recordei deste meu texto... motivos tão diferentes... e tão absolutamente iguais, assertivos... Muda a circunstância... NUNCA, a forma...

...

...Bom...

...Continuando a "voar"...

Tuesday, September 25, 2007

*pouting*

Duas crianças, assim muito novas, algum tempo depois de terem brincado juntas pela última vez, são postas a brincar novamente uma com a outra, no quarto das brincadeiras lá da casa.

Vá-se lá saber por que motivos (coisas de miúdos!), eles chateiam-se. Amuados, cada um deles quer sair da sala, e põem-se a tentar abrir a porta...

...só para descobrir que a mesma está trancada!
Eles batem à porta, e dizem querer sair: "Não quero mais estar aqui, e os desenhos animados estão quase a começar!", diz, por exemplo, o rapazinho.

...Lá de fora, ouve-se a voz dos adultos, a dizer, simplesmente, que só saem dali quando resolverem as diferenças entre eles, e voltarem a brincar juntos.

...

(O rapazinho, por exemplo, olha de esguelha para a menina... encolhe os ombros... amua... e senta-se a um canto, braços cruzados.)

...



*resmungos*

Sunday, September 23, 2007

The Light Land - Final Version (Terminus)


...*sorriso imenso*...


...Uma Celebração de Vida...

...Uma Prece de Gratidão.

(...Nunca a música me soube tanto a doce, no meu corpo, nos meus lábios...)

...

Não me arrependo de nada. Escolha alguma, momento nenhum...

...Cada ferida, sorriso, lágrima, olhar, gesto, pensamento, palavra, sentimento, Sentir, Saber...


...nada.

Faria tudo, TUDO outra vez!

Foi... tudo de bom. Foi mesmo!... muito bom...

...

Thursday, September 20, 2007

"...just a fool's hope."


(..."Rem"!...)

...

*sorrindo*...

Um Propósito Reafirmado...

...num Dar Imenso...

...Eterno.

Uma Promessa que fiz... e que cumprirei... por mais tolo que eu seja, por mais perdida que pareça estar a contenda.

Até ao Último Instante.

...

"Vash"*

*...sorrindo... percebendo os sentidos dentro dos sentidos, de uma certa série... e o Porquê...*

Wednesday, September 19, 2007

infinitas lições de humildade

(Bom... e no seguimento, daquela tal história de há umas semanas atrás, de apostas, e de qual ou como seria o meu "próximo post"... Pois.)



(...Enfim. Agora é levantar-me... pegar nos pedacinhos todos... e seguir em frente. Sempre. Sempre. Não importa o custo. O quanto doa. Não importa mesmo.)

...(Re)abrindo os olhos...

...A Onda de Chamas, apesar de ainda se fazer sentir, começa a amainar... Ferido, queimado a vários níveis, mas indiferente a essa dor. Pela necessidade da mesma... por tanta coisa, tão maior do que eu, qualquer meu desejo, qualquer necessidade minha.

...E aos poucos, ainda de mãos bem cravadas no punho da Espada, firmemente enterrada no Solo... começo novamente a levantar a cabeça. A abrir os olhos.

E voltando a olhar para o que me rodeava antes da Onda me atingir... o que vejo... deixa-me perplexo...

...Será possível...? Ser-se o único a ver? A apreender? As incoerências, as incongruências? A falsidade tão, mas tão bem dissimulada, porque tão subtil, que mal se vê, quando se olha de frente? Só se apercebendo das "flutuações", quando de lado se contempla? De tal modo, que provavelmente, os Polos são vistos trocados, e quem o é, faz os outros verem outro, como sendo isso? Será possível ser-se de tal modo, que até a si próprio se iluda, reflectindo-se em outros, aquilo que em nós, não conseguimos encarar? (O eterno e tão conhecido "Espelho do Karma"... para não lhe dar o seu real nome.)

...Está-se só, na percepção, muitas vezes.

E poucas vezes, senti isso com tamanha força.

Resta-me a firmeza que advém do saber da rectidão dos meus actos, palavras, postura. E do que sei.

E que cada um, veja as coisas como as escolher ver. Quanto a isso, nada poderei fazer. Quem achar que eu valho, quanto mais não seja, o benefício da dúvida, perante "factos" tão "claros"... saberá como me indagar.

Mal a Onda passe de vez... desenterrarei a Espada do chão. E seguirei em frente. (Já o faço, a esta altura, aliás.)

Sempre. Por algo maior que eu. Sem esperar, necessitar, ou querer, nada dos meus actos, senão o Bem maior. Mesmo que tal se resuma a apenas um pequeno lampejo de Luz, numa Noite que se quer assumir eterna. Mas não conseguirá.

A tudo o resto... indiferente, tenho de me manter. Por mais que "antigos hábitos" me fizessem querer agitar a minha Espada em lutas... que nada trariam. Excepto a maior das derrotas, na forma de uma grande "vitória".



(...Mundo Louco, deveras, este...)

...Em frente!

Tuesday, September 18, 2007

Silêncios




Muitas vezes, o nosso íntimo, habitua-se ao vazio.

Realidades assumem-se, sentires permeiam-nos, no nosso dia a dia, resultado de escolhas nossas, ou de mágoas, de traições, de responsabilidades, de cansaços, de tristeza, de tanta coisa...

...de tal forma, que o nosso ser define-se em redor disso. Habitua-se. Adapta-se. Em situações mais extremas, USA isso, para seu "proveito", para daí tirar alguma sensação de força, de conforto, de fortaleza.

E "cristaliza" nessa forma.

De tal modo assim é, que quando algo de feliz, realmente feliz, nos sucede, ou se apresenta perante nós, acontece algo que pode ser tomado inicialmente como absurdo, pouco lógico, ou óbvio.

O nosso âmago ressente-se. Revolta-se. Rejeita. Afinal, é algo que (já) não conhece. Não está habituado. Sente medo.

E gera-se esta tremenda ambiguidade: ESTÁ-SE feliz, mas não se sente bem, com o estar feliz. E temos medo que, se nos adaptarmos a essa nova realidade interior, percamos as nossas "ferramentas" anteriores. Sentimos um medo irracional de que se aquilo que nos deixa feliz cessar, não tenhamos como nos defender, desta vez, do vazio que se reassumirá.

E luta-se, luta-se muito, contra aquilo que nos está a fazer feliz. Atiramos-lhe com tudo quanto tenhamos à mão, negamos que o que nos faz feliz, é real, ou então, se o é, não pode ser assumido, não pode ser aceite. Por... qualquer que seja o motivo que se advogue.


O problema é que... por vezes... esse medo é injustificado.


E perde-se.


E fica-se no silêncio imutável. E abraça-se o Vazio.

Sunday, September 16, 2007

Paz... (Feito)



WITHIN TEMPTATION
The Swang Song

Winter has come for me, can't carry on.
The chains to my life are strong but soon they'll be gone.
I'll spread my wings one more time.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.

In my heart I know I can let go.
In the end I will find some peace inside.
New wings are growing tonight.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.

As I am soaring I'm one with the wind.
I am longing to see you again, it's been so long.
We will be together again.

Is it a dream?
All the ones I have loved calling out my name.
The sun warms my face.
All the days of my life, I see them passing me by.



Saturday, September 15, 2007

...chegar.


...E ele foi caminhando, caminhando, assim muito, sempre em frente, porque lhe tinham dito "vai!"...

...Pelo deserto ele seguiu, numa toada que variava, ora em passo alegre, ora como se cada ínfima parte do seu ser lhe doesse com o cansaço de anos...

...E olhares, ele cruzava, e sorrisos, ele devolvia, e agressões, ele ignorava e esquivava, e ajuda, ele prestava, quando podia e lhe era solicitada...

...E ele recordava, com aquela memória de algo que nos é tão marcante, que fica sempre, mas ao mesmo tempo, tão longínqua, que quase se sentia como sendo apenas um sonho...

...um sonho doce de uma era em que ele podia dormir...

...E o dia, sucedia à noite, e à noite, o dia...


...E o vazio assumia-se, tanto!, em si, até já ser quase um "familiar amigo"...

...O andar era tanto, que ele já nem recordava o porquê de seguir...

...E um dia, vindo de lá, adiante, ele ouve um sorriso... ele sente um olhar...

...E o sonho abraça-o, e de repente, 130 anos sentem-se mero dia, e de repente, ele é Jovem outra vez, como no princípio do mundo...

...Ele havia sido tocado... pelo seu lar...!

Friday, September 14, 2007

Branco



Há algo de... muito especial... no Sentir de Vestes Brancas.

Mais do que Azul... ou Violeta...

...Hoje...

...Sinto falta de me sentir (de) Branco.


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Devaneios: Duas metades, não implica igualdade absoluta... O que uma metade tem "a mais", a outra pode ter "a menos", e vice-versa.... (uma simpática redundância, esta minha última...) nas "zonas de ligação".

Por vezes, a Complementação dá-se pelo "ajustar do encaixe", para que a junção não seja forçada... ou, sequer, impossibilitada...


(...Sempre gostei de legos...)


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Bom...

...vá.

Chega de deambulações.

Em frente. Sempre. Goste-se ou não se goste.

*sorriso*

Thursday, September 13, 2007

...Sky!...



(...Sete Cores... Sete Aspectos... Sete Raios... Que no final se fundem num... Iluminando... Numa explosão de beleza... Luz... tão... tão... suave!...)

(...Plena!...)

(...Abrindo um "portal"... Uma ponte!... *sorriso*... "A Beleza das Coisas Simples"...)


(...E, um ano e 10 meses depois... Ou seja...)

(...22 meses...!)

...


*sorrindo... fechando os olhos... sentindo... partilhando!...*

Wednesday, September 12, 2007

Bonança


Num pequeno instante de calmaria...

...chego-me à janela.


O Sol faz-se sentir, numa emanação azul, triste, que ressoa pelo céu... mas ainda assim, de esperança...

Olhando para este espaço, este "sentir" tão meu, há tanto... tanto tempo...

...sentindo o ar límpido numa brisa que parece falar, num quase silêncio, vazio de palavras, com uma voz intemporal de memórias de tempos idos...

...abraçando a melancolia de um sentir de "despedida", como se tudo me sorrisse, dizendo... "até já..."

...a minha prece voa, voa num pensamento e num sentimento, num desejo de Bem, de força, de paz, de calmaria, de bálsamo... para tantas, tantas feridas...

E no meu olhar, no meu semblante, já nada parece ecoar, de quem até há pouco tempo, me senti. Quase nada de "jovem", em mim eu revejo. Mais um sentir de quem rasgou os milénios, vivendo, conhecendo, observando, cuidando...

(...O fim da "inocência"...)

*suspiro*

Sorrio, viro-me para trás, e volto para as minhas "contendas". Por mero sentimento de inércia.

Tuesday, September 11, 2007

Lendo e Relendo...


...vendo e revendo o passado recente, à luz do
presente.... o Futuro assume-se.


O meu Saber anterior, já correcto, agora complementa-se.

Pesos, aliviam-se, numa jovialidade de quem entende. De quem sente... "ah!"

E um sorrir renascido, ousa formar-se nos meus lábios...

...o Saber é o mesmo. O "risco", mantém-se.

Mas perceber, mais e mais, o que há a fazer... o que poderá ser feito.... No que consiste, por completo, o Propósito ainda não de vez negado...

...faz-me sorrir. Com as possibilidades... com a necessidade, não minha...

...com a Razão das Palavras de alguém com um Saber, bem maior!, que o meu... E que o expõe numa simplicidade, numa clareza...!

Gosto muito desta hora do dia... (dá para apreender muita coisa, neste espaço, neste tempo...)

...E gosto muito de ti, Pai. (Amor e Gratidão eternos, Amigo... Mentor!)

...

*respirando fundo, enchendo os pulmões, e o peito*

Paciência. Serenidade. Ponderação. (Que são assim qualidades que me caracterizam muuuuito... ou não.)

...

...Vamos lá! :)

(...e o que for, será.)

*



PS: Sim, é verdade pessoal, este vosso amigo enlouqueceu de vez. Nem lhe passem cartão.

:P

0:)

GENESIS



"I have been... and ALWAYS shall be... your Friend!..."

...*sorriso*...

...

*

Wednesday, September 05, 2007

Indiferente


E o Passado é ido, e o Presente é transitório, e o Futuro é tudo.

E o corpo dói, e a mente lateja, e a Alma vacila.

O Espírito é.

O tempo passa, solta-se pelas mãos, areia, indo.

Não importa.

E no horizonte a Onda de Chamas, várias ondas de diferentes Fogos, avança.

Na batalha que se avizinha, nada importa se se vence ou se perde. O desfecho. Importa o momento. A contenda.

E que em cada segundo, cada instante, cada sentir seja uma prece. Pelo que está para vir. Pelo conflito e fricção gerados. Pelas falhas cometidas.

Pelo Perdão.

Pela Redenção.

Pelo Propósito.

Pelo Serviço.

Ergo a espada. Bem alto. Giro-a, no pulso. Deixo-a cair, pesada. Cravo a lâmina no chão. Ao punho, me seguro. Para o horizonte, olho.

Não mais resistências. Não mais lutar, evitar.

Não mais submetido aos "barulhos" da Personalidade.

De todos os quereres, de todos os "grilhões", eu abdico. A indiferença permeia o meu corpo.

À Chama, em silêncio, eu me ofereço.

O que for, será.

Pelo Tudo. Pela Luz.

(Pela gratidão.)

Escolhas & Arco-Iris

  • Uma nave, num voo desesperado, desfazendo-se com a aceleração, e voando em direcção a um destino com fim incerto....
  • ...Um guerreiro, só num campo de batalha, balançando e estocando a sua espada, incessantemente, armadura amolgada, cota de malha semi-desfeita, feridas em todos os seus membros, cansaço ardendo em todos os seus músculos...
  • ...Um Pássaro de Fogo, rasgando os céus com um rasto de luz, uma Chama tremeluzente, mantida por um combustível escasso, ténue, e alternado...
  • ...Ou simplesmente um tolo, com a mania das analogias coloridas, usadas apenas e só para disfarçar uma vida de contornos amargos e cinzentos, imerso numa singularidade que, no fundo, é tão banal...

Qual serei?


(Quase dá vontade de fazer uma votação... com estas quatro hipóteses.)


(Eu sei em qual votaria.)


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("...My dream is to fly... Over the Rainbow, so high!...")

(...O único problema é que, para quem só tem asas falsas, coladas com cera... quando se voa alto demais, já mais perto do Sol...)

(...)