Tuesday, October 30, 2007

e eu aguardo


mais um dia chega.

e eu levanto-me.

e nada me espera.

nenhum propósito. nenhum seguir.

apenas aguardo.

a minha prece, por este mundo, nele acreditar, deixo-a sempre.

e na minha mentalização, luz para quem amo.

um absoluto querer bem.

uma dor no mais profundo do meu ser.

um guerreiro sem causa.

um estranho numa terra estranha, de facto.

que aguarda.

que não mais aqui pertence.

que nada mais aqui, tem para/pode realizar.

o sol brilha.

o frio rouba o calor e a força à alma.

uma ferida imensa. eterna.

um vazio.

e eu aguardo.

Saturday, October 27, 2007

"Portais" para a (minha) Memória: Parte SETE - Planetário

Sobre a importância que o Planetário teve, na minha vida, em particular numa fase muito doce da minha infância, já escrevi anteriormente. Logo, desta vez, este "portal" irá ter um formato diferente. Já que retratará um momento do PRESENTE.



Apenas direi que, tendo eu visto todas as sessões que o Planetário tinha, aquando da minha infância, saber agora de uma nova sessão (sobre um tema bem mais recente, o telescópio espacial Hubble), criou em mim um grande desejo de lá voltar. E hoje, fi-lo.



Enquanto eu, (de) azul, percorria o lado do Mosteiro dos Jerónimos, sob um céu tão azul, carregado de radiância quente, dourada, sobre um verde abrangente... num espaço tão AMPLO...

...senti, num instante que perdurou, TODOS os tempos em que ali estive. Ao longo de toda a minha vida. Naquele segundo, todos esses momentos, foram. E eu estive (fui), neles.

A alegria... foi indescritível. O sorriso não me largava o rosto, à medida que caminhava em direcção à entrada do Planetário... e na bilheteira, adquiri o bilhete para a já referida sessão.



(Por favor, nada de piadinhas quanto à sessão ali anunciada. A pobre e simpática moça da bilheteira havia-se enganado, até fui eu que lhe chamei a atenção, e vendeu todos os bilhetes como sendo para a sessão infantil... quando na verdade... era esta.) :P



Penso que desde que instalaram a nova máquina projectora, eu ainda não tinha tido hipótese de lá ir. (Pai, "estragaram-nos" o nosso "lugar secreto"... Aquilo agora tem novas cadeiras, logo o nosso "truque" já não é válido... Mas são umas cadeiras bem confortáveis, estas novas... Acabaram-se os torcicolos.) *sorriso*

...E... a sessão... foi...

...

Mais que qualquer descrição... se há imagens... que no seu "silêncio"... falam mais que mil palavras!...










(Um último obrigado. Que fica. Foi... muito bom.)



(Luz.)



Friday, October 26, 2007

"Portais" para a (minha) Memória: Parte VI - Excelsior + Transwarp Drive

E numa Fase Plena, os últimos capítulos...

...

Decidi aqui explicar o porquê da escolha de Excelsior para designação. E de onde vem o nome deste blog. Para o que interessar.

O que de todo não será surpresa alguma, e penso já mais que uma vez ter referido em textos anteriores, é que aprecio muito o universo Star Trek, sem dele ser "fã". (Aliás, palavra que me desagrada... "Fã", derivando de fanático. Obsessivo. Não. Apreciar não é... extremizar a percepção. É vê-la em todo um panorama.)

(Mas divago.)

Em particular, gostei dos filmes feitos pelos actores da série clássica. Mas... até aqui... o meu gostar é crítico.

O que mais apreciei, por tudo quanto envolve, foi o Star Trek VI.



Explica muito, e é uma despedida, um "passar de testemunho". Feito de uma forma envolvente, apaixonante. E claramente, em "ponte" para um universo futuro ao do filme, já há algum tempo delineado na série "Next Generation".

Citando a frase final do filme, dita pelo Capitão Kirk... Um repetir, num contexto (lá está) de passagem de testemunho, a "intro" do Star Trek original... com uma correcção, que me fez sorrir. Porque claramente... bem vinda, perante o meu sentir.

...to boldly go where no man... no ONE... has gone before..."

(Tal filme, foi mesmo um bom "presente de anos"... há tanto tempo atrás.)

Depois, vem o igualmente bom e emocionante Star Trek II.



E o hilariante (por literalmente se BORRIFAR para toda a lógica dos paradoxos temporais, e colocar a tripulação original na São Francisco dos anos... 80, acho...?) Star Trek IV.



A seguir, vêm os que acho mais fraquinhos... O Star Trek V, tem uma premissa interessante, mas... acaba por claramente saber a pouco....



...O Star Trek I... céus... que festival onanista de efeitos especiais e um desenrolar quase... bocejante, de eventos. Enfim...


...E agora... sim, confesso, a ironia.

O que menos gostei... o mais fraco, mal amanhado, o que mais expectativas no início do enredo cria, e quase nada cumpre... o Star Trek III.



Um filme que serve essencialmente para arranjarem uma forma muito pouco convincente de trazer o simpático orelhudo Spock de volta a uma vida "longa", e "próspera"...

...SÓ QUE... duas coisas despontaram do filme, para mim. A banda sonora... e... uma certa nave...



...A USS Excelsior. Um protótipo, o "próximo passo" a nível das naves estelares da Federação dos Planetas Unidos... E... com um "novo" e "inovador" sistema de propulsão, o "Transwarp Drive", capaz de exceder os limites conhecidos até então, quer de velocidade máxima, quer de aceleração.

Pois.

O sistema revela-se um fiasco. No filme, a Excelsior, quando se lança em perseguição da Enterprise, nem consegue sequer tentar usar o dito sistema, porque sabotada pelo colorido engenheiro da Enterprise, o escocês "Scotty". (Para quem não sabe do que estou a falar, e tiver paciência, aqui fica uma versão mais completa, da cena retratada no vídeo anterior, inclusive com o momento em que a "minha" Excelsior... essencialmente "gripa". Os sons são... cómicos.) :P



(...E... céus... o momento delicioso, que eu revia muitas vezes, da Enterprise a contornar a Doca Espacial, e a acelerar... com a "temível" Excelsior no seu encalço... Visual e sonoramente... inspirador.)

Só que (e isso não é retratado no filme), o próprio sistema de Transwarp Drive era falho. Não funcionava. Tentou-se, nos anos seguintes, mas não se conseguiu fazê-lo funcionar.

Moral da história: a nave foi "re-equipada" com um Warp Drive normal (que funciona...), teve um papel importantíssimo de apoio à Enterprise, no Star Trek VI...



(...Filme de onde retirei a imagem do título deste blog... num momento muito significativo, para mim... pela simbologia que me invoca...) E o modelo é até melhorado, numa classe de naves usada ao longo das décadas seguintes, as naves Classe Excelsior II... da qual a Enterprise B é a primeira amostra.


...

(Penso que a ironia da questão, em conjugar no mesmo "espaço" Excelsior e Transwarp Drive... estará explanada aqui.)

(E a lição que me trás.)


Irmandade

(Hoje, três irmãos, levados pela vida para trilhos tão divergentes, estiveram, evento muito raro, reunidos. Em partilha, num (re)equilibrar de ciclos, de fases, de vivências, de experiências. E da sua história.)

(É um daqueles momentos que ficam. E que se "leva" connosco.)



(Fica aqui registado.)


"Portais" para a (minha) Memória: Parte V - "Familiar Feeling"


(Este vai sem mais comentários. Excepto que teve a sua... génese... há uns anos atrás.)

(E sim, Lewis. Já sei.)





MOLOKO
Familiar Feeling


Nothing can come close
Nothing can come close
Nothing can come close

I never doubted it
What's for you will not pass you by
I never questioned it
It was decided before I asked why
It's all there ever was
And it's all there ever will be
How could you have questioned us?
It's yourself you deceive

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without

Hush now
No need to say the words
At first sight you perfectly heard
Love in all its entirety
Is no less than we deserve

I saw, your face
Some place
I felt this feeling before
Is it deja vu?
Do I somehow know you?

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close
To this familiar feeling
We say it all without
Ever speaking

Nothing can come close

Nothing can come close

(Ever speaking)

Nothing can come close
To this familiar feeling
Nothing can come close

OS DEZ DECRETOS DO ARCANJO MIGUEL

(Peço permissão para, humildemente, com toda a noção de quem, aqui, sou, poder citar-Vos.)


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OS DEZ DECRETOS DO ARCANJO MIGUEL


1. Renuncio a quaisquer expectativas relativas à minha evolução e progresso espiritual. Vivo no momento em cada dia, concentrando-me no objectivo de restabelecer a harmonia e o equilíbrio do meu corpo, do meu espírito, das minhas emoções e do todo com o meu Eu Superior.

2. Anulo todos os acordos feitos com a minha mãe, pai, filhos, enteados, marido (ou mulher), ex-mulher (ou ex-marido) ou quaisquer outras pessoas que me possam reter na terceira dimensão.

3. Renuncio a todos os conceitos inválidos sobre o meu valor, a minha percepção do amor, da alegria, da paz, da segurança, da harmonia, da abundância, da criatividade, da vitalidade, da juventude, da saúde e do bem-estar, da velhice e da morte.

4. Renuncio à necessidade de querer salvar o mundo ou qualquer ser humano que nele se encontra. Tenho consciência de que a minha missão é aceitar a minha mestria e viver sendo um exemplo de vida e de amor sem esperar nada em troca de ninguém.

5. Liberto-me de todos os preconceitos e memórias celulares quanto ao meu corpo físico. Reivindico o meu direito divino à beleza, vitalidade, saúde e bem-estar, consciente de que são o meu estado natural e que basta seguir os impulsos do espírito para que essa perfeição se manifeste.

6. Renuncio a quaisquer expectativas quanto à minha criatividade e ao meu trabalho. Trabalho e crio por prazer, ciente que a abundância e os recursos provêm do Espírito e da minha auto-confiança e não apenas do meu esforço.

7. Renuncio a quaisquer condições da terceira dimensão que as instituições governamentais ou afins me queiram impor. Não poderão controlar a minha pessoa, nem a minha abundância ou segurança. Tenho plenos poderes para manifestar a segurança, ser independente e comandar o meu próprio destino.

8. Liberto-me de todos os resíduos e dívidas cármicas, bem como das energias impróprias existentes em mim e no meu corpo físico, emocional e astral. Resolvo todos os condicionamentos com agrado e desembaraço para expandir a luz e me unir aos co-criadores do Paraíso na Terra.

9. Liberto-me de todos as concepções falsas sobre a minha capacidade de alcançar o conhecimento, a sabedoria e as informações pertinentes provenientes do Espírito e das dimensões superiores. Obtenho assim novos conhecimentos, conceitos e sabedoria que me permitem aprender, crescer e servir de exemplo vivo.

10. Renuncio a qualquer juízo, ideia pré-concebida ou expectativa relativamente a outros seres, sabendo que estes se encontram no seu perfeito lugar e evolução. Transmito-lhes Amor e encorajamento e limito-me a oferecer-lhes informações quando mas pedirem, tendo o cuidado de lembrar-lhes que a minha verdade pode não ser a deles.

Canalizado por Ronna Herman


(Retirado deste site.)

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(E em mim integro estas Linhas Guias. Em mim tudo farei para as assumir, no seu pleno. Em esforço constante, consciente, vigilante. Que assim seja.)


AUM

Thursday, October 25, 2007

"Portais" para a (minha) Memória: Parte IV - O Templo do Sol / As Misteriosas Cidades de Ouro

(...Bom... E aproveitando o "mote" dado por determinada troca de ideias, ontem, neste blog... vou mesmo pegar por ai. Não só falando da referida série, mas de um livro... que de certa forma, marca o começo. De um outro... "reconhecer", em mim. Muito precoce.)

(...99%...)

...

E estamos... bom, estamos mesmo muuuuito lá atrás, nos anos. O meu Pai foi, quando criança, um grande fã do Tintin. Apreciava a fluidez dos desenhos, em traços muito simples. E a personagem, e as histórias. Envolventes. Em que um repórter, sem quaisquer "poderes" excepto os de um comum mortal, resolvia as mais intrincadas situações, mistérios, aventuras, que o levavam aos "quatro cantos do mundo"...

E o meu Pai fez questão que o meu primeiro livro... ainda nem eu sabia ler, fosse um do Tintin. Comprado na livraria do centro comercial "O Faraó", em Almada. E o livro... foi este.

O Templo do Sol.

Foi o primeiro livro que aprendi a folhear, ainda nem sabia ler. Foi, penso, o primeiro livro que li, mal aprendi a fazê-lo. E... ressoou no meu... vá, imaginário.

Nele, o Tintin é levado, na companhia do sempre impagável Capitão Haddock (e a sua interminável lista de impropérios, de fazer uma pessoa ir às lágrimas, de tanto rir), ao Peru. Em busca de um amigo, o Professor Girassol (Ou Tournesol, consoante a versão).

...E ele encontra-o... numa cidade perdida... Inca. A última que restou. Desconhecida de tudo e todos.

...Os desenhos da América do Sul... As imensas florestas, montes... e... os TEMPLOS... a adoração ao Deus Sol...

Enfim. Palavras, para quê? *sorriso*

(Aparte: este livro é a continuação de um, que só li anos depois, e que aqui fica, como referência: As... 7... *sorrindo* Bolas de Cristal. Não, nada tem a ver com o Dragonball.) :P

E agora, passando para a segunda parte da razão de ser deste texto... Aquela que claramente me é a mais... saborosa... *sorrindo*

Anos depois, passa na televisão portuguesa uma determinada série... Com o sugestivo título de "As Misteriosas Cidades de Ouro".



A série, infanto-juvenil, de desenhos animados anime, mas (estranhamente) aqui transmitida na sua versão dobrada, francesa (o que diga-se de passagem, não sabendo eu francês quase algum, e não sendo particularmente "fã" da língua falada, confesso nunca mais ter conseguido dissociar da série), retrata-nos a busca de um miúdo espanhol, Estéban, na altura dos conquistadores espanhóis, pelo paradeiro do seu pai, perdido há anos no alto mar. Essa busca condu-lo à América do Sul, na companhia de uma rapariga, nativa de tal continente, Zia. E, depois, de um rapaz, também de lá, Tao. Um rapazinho que pertence a um povo directamente descendente de outros, mais antigos... e por isso, um estudioso e conhecedor de muitos dos seus segredos.

...E... através de muitas voltas, muitas idas e vindas... eles são levados a procurar as SETE *sorrindo* Cidades de Ouro, perdidas, e escondidas. Repositórios do conhecimento e ciência perdida de continentes como a Atlântida... Lemúria...

...

No caminho... eles encontram vestígios, de tais povos. E do saber de outrora. O imponente barco movido por uma vela solar... o Solaris.



(Que recordo, custou-me como tudo, vê-lo a ser destruído, pouco tempo depois de aparecer na série... Recordo-me de tentar reconstruí-lo em lego...) :P

...E... Claro... CLARO... o Condor.



Esta portentosa nave voadora... supersónica... a energia solar... toda coberta em ouro... era... era... Imaginar-me nela, era imaginar Liberdade. Os céus... o MUNDO... ao alcance... de um par de comandos... *sorrindo*

...E eles encontram... UMA das cidades de ouro.



Por determinadas questões, a cidade acaba destruida. Mas eles não desistem... Afinal, existiam mais 6, por descobrir... (E isso, nós nunca vemos.)



É, claramente, uma série infantil. Para ser vista aos olhos da altura. Mas... muito... inteligente. E... conhecedora. Muito. (Por exemplo, no final de cada episódio, eles apresentavam sempre um pequeno segmento, documental, em que entre outras coisas... eles afloravam os mistérios por detrás da Civilização Inca... estilo: canais de irrigação que ainda hoje funcionam, em certas encostas, contra o sentido da gravidade, e os cientistas e engenheiros da actualidade não conseguem explicar porquê... ou o mistério de COMO terão sido transportadas as pedras que foram usadas na construção de Machu Picchu...)

*sorrindo*

(O que me recorda: a minha Mana Azul, a kakauzinha, mostrou-me uma vez um link, para um site com textos interessantes, sobre essa temática... e a das pirâmides do antigo egipto... Para quem nunca perdeu muito tempo a pensar nas REAIS implicações de tais construções... Estão ali artigos... interessantes, para reflectir um pouco. *sorrindo* Aqui fica o link.)

Ou seja...

Foram coisas que ressoaram. Em especial... naquilo que a Civilização Inca acabou por ser o último bastião, o último (falho) repositório. Mas apenas a Inca. Maias... Aztecas... Céus... Demasiado degenerados. Ali... nesses povos... já só estava uma caricatura grotesca, do que outrora havia sido.

*suspiro*

...

...As Misteriosas Cidades de Ouro...

*sorrindo*



Wednesday, October 24, 2007

Uma Pérola de LUZ (AUM)

(Retirado do livro "Sementes e Pérolas", editado pelo Centro Lusitano de Unificação Cultural.)


De um meu Mestre. Morya. Sob tantos aspectos, aqui neste plano/tempo/espaço, O meu Mestre. Porque Choam do Primeiro Raio. O Raio que em mim mais ressoa. Mais se afirma. Pelo qual... em essência... EU SOU.

AUM

"Portais" para a (minha) Memória: Parte III - STARGATE


(Cansado... Saturado... Exaurido para além da exaustão... mas o "impulso" continua... Agora, mais do que nunca. 93%. Falta muito pouco...)

...

Recordei, a esta altura, Stargate.

(...O que é bastante... apropriado...)

...

Hum. Voltando ao assunto:

...Estávamos... Talvez em 94? 95? Não me recordo... E num determinado dia, fui ao São Jorge I... ver um filme de que pouco tinha ouvido falar. Mas que me tinha despertado a curiosidade.

(Aparte: eu ainda sou do tempo dos grandes cinemas em Lisboa... Eden, Condes, Império... antes desta praga de multiplex que sim, são giros... mas falta-lhes... aquela "magia"... E o São Jorge I, último sobrevivente, se bem que de forma intermitente... sempre foi O Cinema de eleição, para mim...)

*suspiro. saudades*

...E numa determinada tarde... Numa sala quase vazia (era semana... e férias, acho...) vi este filme:



...Um filme... interessante... sobre uma premissa... curiosa... de que... certas civilizações, seriam mais antigas, que aquilo que se pensava.... E que... teriam sido "alvo" de contactos com outras espécies...

...

*sorriso*

E uma equipa de investigação, ligada ao exército... tinha descoberto... um artefacto, que tinham identificado como um portal. Um "Portal para as Estrelas". :)

...E... com a ajuda de um pouco ortodoxo egiptólogo, eles conseguem decifrar o código... que o activa. E o liga a um OUTRO portal... a milhões de anos-luz da terra.

...Eu, desta vez, não vou estar a maçar muito com a história em si. Vou mesmo cingir-me... ao que reverberou em mim.

O Atravessar do Portal.


A cena... cujo o vídeo, mais uma vez, não descobri... é... arrebatadora.



Quem atravessa o portal, sente desmaterializar-se, e convergir num túnel, num redemoinho de luz, através de estrelas e corpos celestes que passam a uma velocidade vertiginosa ao nosso redor... O efeito sonoro/visual é imenso... Imaginem então, numa sala com o ecrã e o som de um São Jorge I...

...

...Um arrepio percorreu-me, um ficar sem respiração, momentâneo, acompanhou-me. Até ao colmatar. Num clarão de LUZ...

...

O filme em si, revela ser interessante, mas acaba por não "desenvolver" tanto quanto prometia....

...Só que... Anos depois... a SIC decide começar a transmitir uma série... que era, essencialmente, a continuação do filme. E por aí afora. Stargate SG-I



E esta série consegue mais que um feito notável... Um: recupera um filme, e consegue desenvolver e tornar a história original ainda mais ampla, cativante. Dois: consegue, não tendo quase nenhum dos actores originais, manter o mesmo espírito. E até adicionar.

E... três: que acaba por ser um "dois em um": A personagem principal é desempenhada por Richard Dean Anderson. SIM, é verdade, o meçoilo do MacGyver. Ou seja... ele consegue pegar numa personagem originalmente interpretada por um actor com o carisma (vá, discutível... mas vão dizer que não ao John Carpenter!) de um Kurt Russel... e ser extremamente convincente, e até em alguns aspectos, melhor que ele. E livrar-se do estigma da personagem do "resolve tudo com um palito, um clip, e uma pastilha elástica". Coisa que é dificil, para muitos actores. Livrarem-se de um rótulo.






...E a série... pelo menos, da última vez que soube, já vai em 10 épocas... E com uma série paralela... Stargate Atlantis. (Até agora, aínda só vi até à 5ª, da original). E regra geral, todos os episódios que vi são interessantes... envolventes... estimulantes... e... ah, a ideia de andar a explorar N mundos, colonizados por humanos arrancados da Terra há milhares de anos, em várias variações da nossa cultura, mitologias, e conhecimento, é explorada ao máximo. Isso, e... tudo o que cerca, aquela rede de portais. Quem os criou. Quem os usurpa. E o perigo constante que ronda uma Terra que se aventurou onde claramente não está, numa fase inicial, preparada para estar. Porque mais que uma missão de descoberta... esta é agora uma missão de protecção.

...E a ideia de seres alienígenas, personificarem divindades diversas, da História terrestre...

*sorrindo*

...E... o Portal. Cada vez que vejo... aquele lago de luz azul... quase líquido... e o... transpor!...

...


"Portais" para a (minha) Memória: Parte II - A Rainha de Gelo & O Fim Do Mundo

...E nesta estranha toada que me "possuiu", de deixar-um-testemunho-enquanto-é-tempo/recordar-aquilo-
que-ajudou-a-tornar-a-minha-existência-neste-plano-
suportável...

...

(Valha-me.)

...Dizia, nesta minha... "fase", recordei-me... destes livros. Que claramente, fazem parte de um Top Cinco de eleição, meu.

...Tendo-me sido oferecido anos antes, foi em 94 que decidi, numa fase bem difícil da minha vida, "agarrá-lo", e desatar a lê-lo, em todas as pausas e momentos mortos que o meu dia-a-dia me dava, na absoluta, absorvente, e quase ensandecida "rotina" que se tinha estabelecido.

E era um escape. Por segundos, imaginar estes "reinos", tão diferentes do frio, solitário, banal e cruel mundo que, de repente, para mim, ISTO se havia tornado, era... uma espécie de "bolsa de oxigénio" que me era permitida. Por instantes.

Enquanto esperava por autocarros. Barcos. Comia sozinho. Enquanto esperava pela... hora certa de um horário de visitas, em determinado hospital. Ou depois, em certo centro de saúde.

Etc. Etc. Etc.

Costumo dizer: algumas pessoas, em momentos de tensão, começam a fumar. Eu, comecei a ler quase compulsivamente. Ironicamente, raras vezes em casa... Em casa, eu simplesmente estava demasiado cansado. Ou demasiado ocupado em tarefas. O escasso "tempo morto" que tinha, passava-o com o meu amigo de sempre, Morfeu, saboreando a sua "dádiva".

Voltando ao livro...

[Aviso: "spoiler alert". Quem quiser ler o livro, desaconselho continuar. Eu assinalarei quando poderão recomeçar a leitura.]

A Rainha de Gelo, de Joan D. Vinge.

Obra vencedora do prémio Hugo. Um dos mais prestigiados prémios atribuidos à escrita de ficção científica. Problema: um pouco "americanizado" demais. Ainda assim... neste caso, tão bem atribuido.

Este livro... relata-nos uma visão fantástica, romanceada, sem se perder em demasiados "detalhes científicos", de um mundo... de beleza extrema, de simplicidade. O menos desenvolvido de 8 mundos, de uma Hegemonia que é um resquício de um antigo império inter-estelar. Esse império havia sido mantido através do conhecimento de tecnologia que permitia a viagem mais rápida que a luz. Mas tal conhecimento havia-se perdido. E agora, a única forma que existia de "saltar" entre sistemas estelares (e só entre alguns), era recorrendo a buracos negros.

Toda a ambiência... complexidade, demoraria muito a descrever. Porque é... tremenda.

Mas a história passa-se em torno de dois jovens... que se gostam... que são separados por determinados motivos. E vem-se a descobrir que a protagonista (Moon) é um clone da Rainha desse planeta... a Rainha do Inverno. (Porque este planeta... tem um verão e um inverno... com a duração, cada, de décadas. E consoante o ciclo... consoante o povo que governa. O do inverno... ou o do verão.)

E o jovem (Sparks) acaba por ser seduzido pela rainha, mantida eternamente jovem, através do sacrifício de seres marítimos, sencientes, cujo sangue (a "água da vida") dá uma longevidade quase ilimitada.

A Moon acaba por sair do planeta... e à revelia de uma lei que proíbe o regresso de quem tenha saído dele (de nome Tiamat), volta. Para poder voltar a estar com quem ama.

Mas onde é que a história entra realmente num ponto que "mexe" comigo...?

...Quando Moon conhece BZ Gundhalinu. Um oficial da Polícia da Hegemonia, originário do planeta central da referida, Karemough, e vindo de uma das famílias mais poderosas do dito.

E que se apaixona por Moon.

E que, por amor, abdica de tudo, para a ajudar a reencontrar-se com Sparks.

E por quem ela se envolve, uma noite, casualmente. Por carência. Mas... que no final, fica com o Sparks.

E o BZ... é a ÚNICA personagem no livro que sai, de facto, MAL. Perde a honra, o lugar que tinha na sociedade Karemoughi... e só lhe fica a restar o dever. O uniforme. E como o ciclo solar de Tiamat vai isolar o planeta do resto da Hegemonia por... eu sei lá quantos anos... 100, penso... (encerrando o "Portal Estelar") ele, sem nada lá, por que ficar... opta por ser destacado para um outro planeta. Deixar para sempre, para trás, um amor sem esperança.

...E aquilo irritou-me solenemente! Recordo-me de discussões acesas com uma amiga minha, que também leu o livro, porque EU não concordava com aquilo. Era injusto, e estupidamente cruel. Era uma ponta solta, um puxar ao dramalhão fácil!

...E muita gente terá concordado comigo... até amigos da autora... *sorriso malicioso*

...Já que ela acaba, anos depois, por escrever uma continuação... E nas palavras dela, na dedicatória que faz no livro:

"Para Jim. O meu querido amigo e meu crítico mais severo... o que fez que seguisse esta jornada até ao fim."

E assim, pude ler...

Fim do Mundo.

O livro que claramente me fez sentir VINGADO, porque, vá-se lá saber porque raios, identifico-me quase de forma insana com a personagem.

E pude ver como a autora, não se escusando de fazer a personagem sofrer mais "um bocadinho", só uma "coisinha de nada", finalmente lhe dá os meios para...

...Um: contactar Moon... e... no final... descobrir que...

...

Nas palavras finais de Moon, nessa comunicação feita através do espaço infindo:

"Preciso de ti - grita ela, como o grito das aves marinhas."

...Dois: REDESCOBRIR a antiga forma de navegação inter-estelar! O que irá permitir à Hegemonia, voltar a Tiamat, bem antes do pensado... e a BZ também. Para além de lhe granjear uma tremenda posição na Hegemonia, e o voltar a adquirir a honra perdida, perante o seu povo.

Como isto acontece, é contado depois por ela num livro enorme... algo telenovelistico... e a descair demasiado para o dramalhão fácil (outra vez)...

Isso, e outras obras que lhe conheço, levam-me a dizer que Joan D. Vinge é daquelas autoras que se adora detestar. Ou se detesta, adorar. Porque ela cria personagens tão multifacetadas, tão humanas, tão profundas, que nos afeiçoamos a elas... e depois, fá-las sofrer de forma quase... desnecessariamente cruel. :P

Ah, e o livro, que para mim, é o mais fraco desta... "trilogia", é este: A Rainha de Verão.


[Fim do "spoiler alert". Aliás... Fim.]

...

(...Valha-me... Que tremenda necessidade de catarse, se apossou de mim...)

(...Mas quem é que vai ter paciência para ler isto tudo...?)

Tuesday, October 23, 2007

"Portais" para a (minha) Memória: Parte I - Andromeda Ascendant


Bom, e sendo assim, apetece-me voltar a falar de mim um pouco, e desta minha vivência, gostos...

(...Não sei se deveria, ou se interessa sequer... Mas citando uma frase que... me diz bastante, "a vida são só dois dias, e eu já vou no terceiro"...)

*sorriso*

Como penso ser algo notório, um dos meus gostos principais, é ficção científica. Para ser mais honesto, o Fantástico. Mas sobre a temática do Espaço... então... é-me... sublime.

Não toda. Não a vazia de história, de conteúdo, de profundidade e de sentido (exemplo prático: Star Wars). Aliás: o grande problema, é que a verdadeira ficção cientifica, a mesmo boa, normalmente nunca passa dos livros, para o grande ecrã. E depois, chegam... coisas, como o intragável Armageddon, que azar dos azares, é uma colagem mal feita e inverosímil de várias histórias, que eu por acaso até conheço, e li.

Bom, mas já me estou a alongar por aí afora, por outros caminhos. O habitual.

Voltando atrás: onde curiosamente o que de muito bom de ficção científica ainda chega à forma representada, visual no seu pleno, é em séries televisivas.

Uma das mais recentes (e curioso, que seja logo com ela que comece este possível "novo segmento" neste meu "programa" que é este estranho blog), é Andromeda.



Para quem não viu a série, nada vou estragar da história. Só vou contar a premissa (até porque comecei agora a revê-la, e eu nunca cheguei a ver o FIM da dita, com todas as mudanças de horário com que fui presenteado, quando ela passava na televisão...)

Imaginem... Uma Comunidade Interstelar, estendendo-se por mais de duas... três galáxias, acho. Milenar. Composta por incontáveis povos. Em paz. Em harmonia. Em cooperação. A nível tecnológico, cultural, o mais avançado que consigam conceber.

E há uma traição no seio dessa Comunidade.

Uma frota de naves portentosas, assegurava a Lei e a Defesa da referida comunidade. Os seus comandantes... (vou optar por não traduzir), eram os "High Guardians", que compunham a "High Guard".

Com a traição, todas são destruidas. Excepto uma, que no meio de uma emboscada, e já com a sua tripulação evacuada, menos o capitão, fica presa no Evento Horizonte de um buraco negro. Em que o tempo quase pára, por comparação ao do resto do Universo.

300 anos.

E nesses 300 anos, a civilização caiu. Entrou-se numa espécie de "idade das trevas" intergaláctica.

E quando livre daquela singularidade, o Capitão da nave (claro, a Andromeda Ascendant... Céus, adoro o NOME...) descobre ser uma relíquia. Um anacronismo. Vivo, quando tudo quanto amou e conheceu, desapareceu há séculos.



...E a comandar a nave mais poderosa desta nova era, em que muito da tecnologia antiga se perdeu.

E, louco, tolo, idealista, lutando pelo que lhe restou, por dever e pouco mais, o simpático capitão decide tentar esta coisa, até relativamente simples...

...restaurar a antiga comunidade, a "Systems Commonweath".

Ah, e numa nave que normalmente tinha centenas, senão milhares de soldados, técnicos, etc... agora, só terá a ajuda de 5 tripulantes que o acaso juntou, e que... bom... estarão longe de serem os indivíduos mais fiáveis e idealistas... *sorriso*

...

Convém dizer que a nave, é claramente a protagonista da serie. Primeiro... porque é de um design... como poucas vezes vi. Segundo... é o conceito "Knight Rider" elevado a uma nova dimensão. Estas naves têm Inteligência Artificial. Femininas. Com emoções e tudo. E esta, em particular, tem um avatar, um andróide. E sim, seus tarados, a actriz que faz de "Rommie" (abreviatura de Andromeda), é um "pedaço de mau caminho". :P :) (Pfff... Queriam o quê? É uma série televisiva... Não podiam fugir demasiado do "lugar comum".)



Por um certo conjunto de... ambiências... é uma série onde... claramente... há para mim um "travo a familiar".

Não sendo possível, porque não achei, colocar aqui um vídeo do genérico original, que tem uma das melhores "intros" que já vi...

("...The long nigh has come. The Systems Commonwealth, the greatest civilization in history, has fallen. But now, one ship, one crew, have vowed to drive back the night and recandle the Light of Civilization. On the starship Andromeda, HOPE lives again!...")

... olha, aqui fica... este. :P

Monday, October 22, 2007

Considerações

CURRENT MOON


(Hum.)

Quase.)

(...E agora...?)

...

Thursday, October 18, 2007

329ª Pérola


Porque temos de sofrer?

Porque somos dignos.
Porque todos os seres têm carma?
Porque todos estão ligados à Fonte.
Porque se permite o erro?
Porque somos capazes de o reconhecer.

Morya

...

*sorrindo*

...

Pela Luz. Pela Senda. Pelo Caminho. Pelo Uno.

Pelo Amor.

Sempre. Para Sempre.

Até mais.


Excelsior