Saturday, April 28, 2007

O (meu) Estoril Open 2007

Acabei por ir ao Estoril Open. Ao primeiro dia, o do qualifying.

Foi uma decisão de momento. Peguei em mim depois do almoço, e fui lá. Um ano depois.

Estive lá menos de uma hora. Sem nenhum interesse em particular por qualquer jogo. Passeando simplesmente de um ponto para o outro, em passo ligeiro. Saboreando o poder ir a sítios onde o ano passado, nem por sonhos. Ou então, o poder fazer em menos de um minuto, o que o ano passado me demoraria um quarto de hora no mínimo, e me deixaria pior do que se tivesse corrido a maratona.

Estive lá, essencialmente, com o intuito de encerrar um capítulo na minha vida. Fechar de vez uma porta. E saborear, agora que estou a "momentos" de regredir mais de um ano em tudo o que (re)conquistei, um último momento de (quase) normalidade. (Sim, que já para o final, à pala do tal "passo ligeiro" a minha perna esquerda já me chamava, de forma silenciosa e dolorosa, todos os nomes possíveis e imaginários....)

Fui aos campos secundários. Fui ao corte central, subi às bancadas mais altas. Fui ao centralito...

...Podia contar episódios, que apesar da curta duração da minha passagem lá, ocorreram... Alguns engraçados, e um outro deliciosamente parvo, e por isso até divertido, pelo meio... mas eu sempre gostei de tentar fugir ao lugar comum e ao banal. Portanto, como testemunho deste dia, farei isso sim uma lista dos nomes de jogadores que (da perspectiva de um português, pelo menos), achei deliciosos, nos jogos de hoje, e depois elegendo o mais engraçado de todos... :) (Vá, pronto, o meu nome para vocês também seria engraçado, quiçá... Não se chateiem comigo, sim?)

*...procurando a lista...*

- Renata VOCAROVA
- Fabio FOGNINI
- Santiago GIRALDO
- Laura POUS TIO
- Albert PORTAS
- Ekaterina MAKAROVA (...mas isto é nome de russa, ou de uma massa italiana...?)
- Arantxa PARRA SANTONJA
- Olivier PATIENCE (...e muita é precisa, para estar a escrever estes nomes...)
- Justine OZGA (Mas isso não é um réptil...?)
- Brie WHITEHEAD (...? Mas nós tivémos cá uma Nativa Norte-Americana? Ena... Terá jogado com pinturas de guerra, e penas na cabeça?) O:)

...Se isto fosse um fórum por onde já andei, agora fazia uma votação, para vocês decidirem qual o nome mais divertido... mas como isto é o meu blog... naaaaa! Tenho direito a ser juiz, e júri...

....and the lucky winner is...

...claro que só podia ser o FONHINHI! :) (Já o ano passado me parti com este nome...) Oh pah, atão, quando me fui embora do corte central tavas a dar uma limpeza ao espanhol... e foste-me perder isso? :P Vá, pronto, fica lá com este prémio de consolação... tive quase para dar o prémio à Cabeça Branca, mas... oh pah... és o Fonhinhi, pah! Só poder escrever este nome... :>

...

...Capítulo encerrado. Case closed. The road to my nightmare may resume (permitam-me um pouco de melo dramatismo...)

Tuesday, April 24, 2007

Heaven


...Se eu pudesse...

...findaria todos os sentimentos de dor... perda... tristeza... solidão... desespero... dúvidas... a todos...

...as dores dos outros nada seriam perante as minhas... simplesmente porque não existiriam.

...Pudesse, tomaria eu todas, para mim...

(...A uma pessoa que não conheço, e nunca conhecerei... mas que tem uma outra pessoa, tão especial!, em comum comigo... e que hoje soube começar, para ela, um inferno como nem consigo conceber... a minha mais sincera prece... e profundo desejo de um milagre...!)

Tuesday, April 10, 2007

300



Acabei de ver "300".

Invejo aqueles homens. Cada um deles. As personagens do filme. Os homens da história. Os guerreiros da lenda.

Cada um deles, pôde lutar a luta. A derradeira, a definitiva. Pela causa mais justa. Mais honrada. Mais certa. Aceitando a recompensa final. Com um sorriso nos lábios. Morriam pelo amor à terra. Pelo amor às famílias, aos amigos, aos companheiros. Pelo amor...

...E na morte, venceram. Abdicando da sua vida. Dos seus sonhos. Do seu lugar. Das suas paixões. Dando tudo de si. Dando-se. Por algo maior que tudo isso. Maior que eles. E descansando, no final.

Recordou-me o que sinto. O que motivou o texto que escrevi em 1999.

Leonidas morre. Morre, amando. Morre, sabendo ser amado. Morre por amor.

...Todos os meus amores estão mortos.

Mortes diferentes. Amores, diferentes. Todos, mortos.

Sinto-me um pedaço de carvão. Negro. Apagado. Ainda com resquícios do calor de quando ardia.

Dia 21, começa. Começa mesmo. Durará muito tempo. Terá um pico, num pesadelo, dia 9 do próximo mês. Tudo, tudo outra vez. E um medo irracional, de ainda vir a ser pior.

Olho para o horizonte. Expectante. Sinto o peso da minha espada. Não é o certo. A lâmina está fendida. Ajusto a minha armadura. Danificada, pesada, desajustada. Magoa. Não protege.

Estou sozinho. Estarei sozinho. Tenho medo. Não me importo. Mas o não me importar não nega a dor. A dor nada liga à escolha. Nada liga à razão. A dor, é. Simplesmente.

Porra! O quanto invejo aqueles homens!

Friday, April 06, 2007

...Enjoying the Silence... :)

...De entre todas as músicas que poderia pôr, como primeiro vídeo, aqui... fica esta. Os motivos...? :) São meus.