Thursday, January 31, 2008

Solstício Eterno

a
Por ti, aqui vim.
Quando pude, não quando escolhi.

Mas fácil, não seria.
Porque sem asas, de ti não me recordaria…

Sombra de mim mesmo, rios naveguei, montanhas calcorreei, oceanos mareei, e a canções, atentei… Tudo isso, em mim roçando, como se de pétalas se tratasse… tão leves e distantes, as sensações acordadas, recordadas.

Mas a Língua da nossa Precedência, ah, essa, não esqueci! O seu sentido, real mensagem, em mim, sempre o vivi!



E um dia, Raios de um Sol Estival tocaram o meu rosto.

E um dia, os véus que a memória me cobriam, sombrias e frias brumas… foram desfeitos, em prantos de dor recordada, saudade reconhecida, e Alegria sublimada!

E minha falsa Primavera, com Alma de Inverno gélido, encantou-se com o Eterno Verão, de uma menina banhada por um ondular primaveril.

Carícia nem sequer sonhada. Beijo, nunca ousado. Partilha, jamais imaginada. Melodia a dois, reencetada. Estrada de Vida, em nova caminhada suspirada…

Tu eras, no Círculo do meu Ser, novamente. Nele, para sempre, presente!

E para além de todas as convenções, de todas as aparências, (ir)radiante perante meu olhar, cintilante…

…o contemplar de uma Verdadeira e Perene Flor-Diamante…


Excelsior, 29 e 30 de Janeiro de 2008


a

Wednesday, January 30, 2008

Tuesday, January 29, 2008

Dance Floor Anthem ("Good night, everybody") :)


Este, é por um Amigo, que amanhã (mais correcto será dizer mais logo), terá um momento de Grande Sucesso. :D (Sim, porque se o observador influência o resultado, e a julgar por um certo episódio que se passou neste Domingo à tarde, e comprovado horas depois, INFLUÊNCIA e de que maneira... eu OBSERVO que ele terá sucesso.)

E como agradecimento por me teres dado a conhecer esta música, aqui vai o vídeo, em tua honra. :)




GOOD CHARLOTTE

Dance Floor Anthem



She’s going out to forget they were together
All that time he was taking her for granted
She wants to see if there’s more
than he gave she’s looking for

He calls her up
He’s trippin' on the phone now
He doesn’t want her out there
And alone now
He knows she’s movin' it
Knows she’s using it
Now he’s losing it
She don’t care

Everybody put up your hands
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
feel the beat now
If you’ve got nothing left
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Back it up now
You’ve got a reason to live
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Feelin' good now
Don’t be afraid to get down
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love

He was always giving her attention
looking hard to find the things she mentioned
He was dedicated
By most suckers hated
That girl was fine
But she didn’t appreciate him

She calls him up
She’s tripping on the phone now
He had to get up
And he ain’t comin' home now
He’s tryin' to forget her
That’s how he got with her
When he first met her
When they first got together

Everybody put up your hands
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love

Feel the beat now
If you got nothing left
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Back it up now
You got a reason to live
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Feelin' good now
Don’t be afraid to get down
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love

To the beat
To the beat
To the beat
You got nothing to lose
Don’t be afraid to get down

We break up
It’s something that we do now
Everyone has got to do it sometime
It’s okay, let it go
Get out there and find someone

It’s too late to be trippin' on the phone here
Get off the wire
You know everything is good here
Stop what you’re doin'
You don’t wanna ruin
The chance that you got to
find a new one

Everybody put up your hands
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
feel the beat now
If you got nothing left
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Back it up now
You got a reason to live
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love
Feelin' good now
Don’t be afraid to get down
Say I don’t wanna be in love
I don’t wanna be in love

Now you know what to do, so come on feelin' good

Thursday, January 24, 2008

Regressos (em sonhos...)

a
Mais uma vez, só para não ser diferente de outras vezes, este texto... vem no seguimento de um escrito da Ni, que está aqui, no blog momentUS... mas com pequenos acertos...






...E dos traços do Rio do Tempo, eu vim…


...Cacei um par de asas de sonhos, e de esperanças de menino, para te descobrir o rumo... Cobri com passos, o relvado dos planaltos de Sete Paraísos, para coleccionar os saberes que me permitiriam marear até às costas do teu Reino...

...Com tais conhecimentos, encetei quadrículas de contas de somar e dividir... e nelas também fiz escritos, a acompanhar recordações de um tempo, em que o tempo era espaço, e o espaço, era pensamento...

...Plantei as árvores que me permitiriam, séculos depois, esculpir de seus grossos ramos, os remos que levariam minha embarcação a teu porto…

...Teci mantos dourados, azuis e rosa, com os quais te presentearia, num cantar de choro de alegria, por te reencontrar... Neles, ficaram representações de tudo quanto vivi sem ti... para que nessas figuras, encontrasses o lugar que sempre foi teu.

E então, nessa manhã de ouro, ancorei minha embarcação, quase desfeita pelo dobrar de tantos cabos tormentosos, de tanto ludibriar monstros marinhos, e tantas enganadoras Sirenes... e tu lá estavas, de pé à beira do cais, vestes violetas e azuis, esvoaçantes, cingindo uma silhueta amada, nunca esquecida, e por Cronos, imperturbada...

...E ao aproximar-me de ti, ofereci-te uma carícia infinda, colocada no teu doce rosto de menina, envolvido em raios de sol dourado-amor... e tuas Asas de Luz despontaram num abraço proibido, mas por nós, permitido...

...E teu sentir de mulher-ninfa, resvala no meu peito, numa carícia roçada, ofegante, de corpos que se perdem em beijos de sal doce, e de rios de infindáveis despertares... sempre iguais... mas de cada vez, novos... num amplexo dançado em espirais de corpos e espíritos, de chamas e luz, de labaredas e plumas...

...E juntos, anjos-elfos, de tudo falaremos, numa recordação do que afinal, nunca se perdeu, e sempre nos foi reservado... numa sôfrega vontade de tudo o que percorremos separados, até ao momento-agora, partilhar com o outro... perdidos num riso de absoluta felicidade...

...E a vida é nossa outra vez, para descobrir... para reinventar... para recriar... em prados e campos de Eterna Luz e Amor...

...


Excelsior

Tuesday, January 22, 2008

A Espada. A Voz. A Escrita...

a
Em meados dos anos anos oitenta... esta música surge, e passa muitas vezes na rádio.

Nos tempos em que gostava de acordar cedo (jovem tão inconsciente...) eu ligava o meu rádio-despertador... e recordo-me de ouvir esta música, enquanto lia na cama, revistas de quadradinhos, de super-herois (da Marvel, da DC, publicados pela Editora Abril...) Em particular, uma mini-série catapultou a minha imaginação para anos-luz daqui... "Guerras Secretas", em que um grupo de super-heróis e um de super-vilões, eram atirados para um planeta criado com retalhos de muitos outros... por uma Entidade Omnisciente e Omnipotente... propositadamente com o intuito de ser o campo de batalha para tais grupos... por forma a que se degladiassem entre si, pelo prémio da concretização dos maiores sonhos de cada um dos elementos da facção vencedora.

Os desenhos... as ambiências... o conflito... os poderes em acção... e ao som desta música... faziam-me sonhar. Muito. Com... o "para lá"...

Mas na altura, não sabia inglês...

Anos depois... ouvi a música... percebendo a letra... e... sorri tanto... :)





JOHN FARNHAM
You're The Voice


We have the chance to turn the pages over

We can write what we wanna write
We gotta make ends meet before we get much older

We're al someone's daughter

We're all someone's son

How long can we look at each other
Down the barrel of a gun?


You're the voice, try and understand it

Make a noise and make it clear

We're not gonna sit in silence

We're not gonna live with fear


This time, you know that we all can stand together

With the power to be powerful

Believing, we can make it better

We're all someone's daughter

We're all someone's son

How long can we look at each other

Down the barrel of a gun?


You're the voice, try and understand it

Make a noise and make it clear

We're not gonna sit in silence

We're not gonna live with fear


We're all someone's daughter

We're all someone's son

How long can we look at each other

Down the barrel of a gun?

You're the voice, try and understand it

Make a noise and make it clear

We're not gonna sit in silence

We're not gonna live with fear


You're the voice, try and understand it

Make a noise and make it clear

We're not gonna sit in silence

We're not gonna live with fear


You're the voice, try and understand it

Make a noise and make it clear

We're not gonna sit in silence

We're not gonna live with fear....



(Pronto, dando o desconto de ser um video dos anos oitenta... com roupas pirosas... e penteados que não lembravam a ninguém. Gosto em particular do Rambo-look-alike que ali aparece a certa altura, na banda do senhor Farnham...)

*sorriso*

...

É. É isso mesmo... Todos nós, somos a Voz. Temos o Poder de virar as páginas do livro da nossa existência... e podemos escrever nele, o que bem entendermos... sem nada concedermos ao medo.


a

Monday, January 21, 2008

Cântico da Mãe de Todas as Noites...

a
...Felicidade pura, permeando cada centelha do seu sentir... Sorriso imenso, adolescente, rasgando a sua expressão num fender, não de dor, mas de ALEGRIA...

...E nesse instante, embalado pelas luzes de uma cidade que lhe é tão querida, num fundo de veludo negro, suave como a pele da sua mulher amada... abraçado no amplexo de uma aragem fresca, não fria, mas refrescante... de corpo, alma, e Ser...

...todos os sorrisos trocados, segredos partilhados, arfares e gemidos libertados, toques vestidos na pele de quem se ama...

...todos os instantes de felicidade, todos os sonhos imaginados e recriados...

...em todas as noites de todas as existências...

...se manifestaram, num fulgor arrancado ao mais puro do seu peito...

...na forma...

...do mais terno...

...do mais inocente...

...do mais RADIANTE...

...curto e suave riso...

...de quase incrédula PLENITUDE...

...



Excelsior. Na madrugada de 20/01/2008. E reeditado hoje...



a

Monday, January 14, 2008

A Árvore Dos Amantes...


...Antes de mais... Não, não estou agora com a presunção de ser um escritor, ou poeta... Mas sim, tenho reagido, e muito, aos desafios em forma de Magia de sons, imagens e palavras, que no blog momentUS, a Ni tem criado... E ela gerou novo incitamento, no post que se encontra aqui. E, tal como lá comentei, inicialmente só vi a imagem, o título e a música. E foi ao enquadramento de tais sentires, que reagi... antes de ler a Constelação de Emoções em forma de Palavra a que ela deu contornos, no seguimento do seu próprio desafio... o que poderá fazer o meu texto parecer não seguir um grande sentido ou valor, no encandeamento, mas... enfim: a Ni reconheceu-lhe mérito e aceitou-me novamente um texto... E sinto como algo belo, a Rede de Luz que se cria, por se citar Beleza, em mais que um "local"... Sendo assim, deixo o meu escrito, que lá figura, aqui também. Como um testemunho de gratidão, pelo Sentir em mim despertado... algo triste, como recordação... mas muito doce, na noção de sentir terminado, só tendo lugar como uma memória...


«A Árvore Dos Amantes»



Ser Elemental, Vivo para além dos Séculos, ligado a uma Idade para além da Idade: o beijo verde da Terra-Mãe...

...a Árvore havia contemplado esta História... em capítulos esparsos, que pareciam sempre acabar por cair no abraço do seu tronco, em momentos por demais significativos, do Amor Radiante, cintilante, de dois Amantes...

Num abraço amoroso, silencioso, imóvel no movimento de brisas que estremeciam as suas folhas e ramos, ela havia amparado no sabor do seu abraço ondulante, aquelas duas crianças (para a Árvore, vidas tão efémeras, eram equivalentes às de crianças, por comparação com a sua ancestralidade), como quem ampara dois filhos adoptivos, numa felicidade que aprendera a desejar, tanto, ver florescer...

...Como quando, ainda meninos, perdidos em risos e brincadeiras, se haviam empoleirado nos seus galhos mais firmes, agarrados um ao outro, vendo a paisagem primaveril que se estendia por aquele vale, tão longe das suas moradias... numa fuga àquilo que eles sentiam como o jugo dos adultos...

...Como quando, tremendo de nervosismo, ele, já adolescente, após ter aguardado largos momentos pela chegada dela e encostado ao tronco da Árvore... a vê aproximar-se... E, coração acelerado... voz quase engasgada... lhe estende um colar de flores, multicolor, todas entrelaçadas com um carinho não acompanhado pelo seu jeito com as mãos... E em seguida, arrisca numa emoção que quase o faz desfalecer, emitir em forma de som, a declaração do seu Amor por ela...

...Como quando, numa noite de Verão, sob a sua copa, os dois, ainda muito jovens, mas já adultos, uniram pela primeira vez suas essências, num bailado de carícias espiraladas, beijos sequiosos da saborosa humidade do desejo do outro, pernas enlaçando as costas dele, incitando-o a uma união mais profunda com ela... Ele, desenhando círculos e rios nas costas dela... Ele, fazendo florescer o desejo nela, em apaixonados e devotos beijos nos seus seios, marca da sua incontornável feminilidade...

...E não era a brisa mais amena, mais fresca, daquela altura do dia, que despertava os mamilos dela...

...E nessa noite, a Árvore testemunhou, no transbordar de um desejo imenso, num derrame partilhado, numa fusão cantada ao som de gemidos surpresos e tão extasiadamente felizes... aqueles dois tornarem-se, verdadeira, total, e fielmente... Amantes...

...

E, entre outros momentos... a Árvore testemunhou o mais marcante... na vida daqueles dois caminhantes... Ela não entendia, pois nenhuma necessidade disso sentia, os sons cantados em forma de palavras dos seres transitórios e móveis... mas sentia-lhes, tão limpidamente, as emoções, emanações... E eles estavam, mais uma vez, ao pé dela, sobre o tapete castanho-esverdeado das vestes que a Árvore largara, numa homenagem ao Outono tão presente… Era tarde, e o pôr do sol adornava o verde do bosque, com tons dourados-rubro... Seria belo, não fosse a tristeza pungente que ressaltava dos Amantes...

...Discórdia, mas não agressão... Tristeza, mas não nenhum esmorecer do carinho entre eles... Angústia, mas nenhum negar do Amor que deles irradiava para com o outro, brilhante como mil constelações de Sois...

...mas era uma despedida. Não desejada, mas muito vincada. Rios de desespero jorravam dos espelhos das suas essências, cristalinos e com sabor a Mar... Dedos, entrelaçavam-se, como se por o fazerem por breves instantes, conseguissem torcer o incontornável... de uma despedida inadiável.

...Um último beijo, um último fulgor de Essências Partilhadas num Elo Inquebrável... mas vítima de uma cisão. Uma carícia dele, nos cabelos e rosto dela... Uma Prece carregada de um sentido eterno, numa quase promessa, raiada de tons de violeta de Esperança, e azuis de Amor...

...e eles separam-se. Ela vai... e perde-se, nas sombras de uma noite anunciada, qual Inverno da Alma, ao sabor de um restolhar lamentado, do vento nos ramos... Como se a própria Terra-Mãe expressasse o seu pesar...

...e ela, vestes brancas esvoaçantes, cabelos negros cor de Morfeu... desaparece entre árvores e arvoredo...

...E ele fica. Aguarda. Contém a dor a custo. Recorda tudo quanto viveu e quereria poder viver... e não lhe será permitido.

Afasta-se.

Caminha para uma clareira, despida de tudo, menos das Estrelas que o abraçam num pedido para regressar...

...Ele olha para cima... fecha os olhos... abre os braços... e transfigura-se. Calor de uma Chama Terna, que não queima mas aquece, acende-se ao seu redor... e ganha forma, espraiando-se das suas costas, como Asas Imensas...

...E naquele instante, é a Árvore que se sente criança, por comparação ao Elemental Fogo que perante ela se assume... Não mais um homem, jovem por comparação, mas um ser velho para além do Tempo... que deixou de poder ser criança...

E em Asas de Fogo, que o elevam nos ares, mais leve que qualquer coisa naquele Mundo... ele vai, num rasto de Luz Dourada, para o Abraço do Cosmos-Pai...

...Só que, para sempre, uma parte de si, naquela Terra-Mãe fica... e para sempre... uma ânsia de voltar...

Excelsior

Monday, January 07, 2008

Ambos gostariam de dizer ao outro...


No blog momentUS, ontem arrisquei escrever ao sabor de um post belo para além do dizivel, e onde se sentiu criada uma sinergia no mínimo sedutora. O convite que ali é feito pela Ni, autora do primeiro texto, e ao qual três pessoas já haviam correspondido com os seus, ressoou na minha vontade de igualmente aceitá-lo. Mas quer o tempo, quer obrigações, quer uma razoável falta de confiança na minha própria capacidade de dar forma e contornos de palavras, aos sentires em mim ali despertados, fizeram demorar o meu "sim". A Ni teve o carinho e a amabilidade (para não dizer generosidade) de aceitar as minhas palavras, num enquadramento tão radiante de enlevo. Para que também aqui fique, deixo a sequência que criei à escrita que se encontra aqui:


«Ambos gostariam de dizer ao outro...»




Ambos gostariam de dizer ao outro... que sim, sabiam. Para além das lágrimas, para além do vazio, para além da Estrada da Eternidade, eles sabiam... que ambos entrelaçariam suas Linhas de Vida, novamente. Em Espirais de Amor, em florestas e vales, cidades e rios, portos e mares, céus e estrelas, galáxias e infinito. E que o espelho de um, seria o olhar apaixonado, devoto, rendido, do outro. Espelho nunca fragmentado, sempre completo, reflexo puro de toques de veludo em cabelos de meninos, que descobrem pela primeira vez, num riso envergonhado e inocente, o sabor dos lábios daquela pessoa de quem gostam tanto. Pelo outro, mundos e templos erigiram, canções criaram, segredos desvendaram, tudo de si ofertaram, lágrimas beijaram, sussurros abraçaram.

Pelo outro, esqueceram sem esquecer. Olharam de esguelha aquele vulto de nome "esperança", com uma inconfessada ânsia.

Por ela, ele desenhou no Tecido do Cosmos, Teias de Luz, ao recordar-se em pormenor de cada um dos fios de cabelo dela. Por ela, ele acendeu estrelas, invocando da sua memória, o brilho da chama do amor, nos olhos dela. Por ela, ele criou esferas-mãe, aludindo à beleza das contas de um colar de pérolas que outrora, numa noite na aurora do Mundo, ela usara para ele, sobre a pele de seus seios desnudos. E os Sopros de Vida que ele ofertou a cada uma dessas esferas, eram recordações de cada uma das inspirações ofegantes do seu amor concretizado, terno e louco, suave e libertador, inocente e pagão.

Ambos gostariam de dizer ao outro, que nunca deixaram de acreditar. Que nunca, realmente, esqueceram o que era sentir o sumo de uma fruta tropical trincada, no húmido do beijo do outro. Que nunca esqueceram o toque do véu de seda da noite nos dedos do outro, percorrendo a sua pele, numa vulnerabilidade deliciosa para além do sabor de todos os manjares. Que nunca esqueceram a fragrância da Natureza num alvorecer primaveril, no cheiro a verde e pétalas da pele dela, a madeira e relva, da dele.

Ambos sabiam do gosto a oásis e tâmaras, a água cristalina em sede interminável, que teria o amarem-se novamente, quando seus corpos se entrelaçassem em amor esfomeado e meigo, como Centelha perene de Vida, em pleno deserto.

Ambos gostariam de dizer que sabiam que o outro viria...


Excelsior

Fusion Reborn

a
Este... é em honra de dois seres, com quem tive o privilégio e acima de tudo a alegria, de poder conviver durante alguns instantes...



...

...e também porque me fez sorrir, reconhecer... quer a imagem, quer dois elementos ali invocados, pela personagem que neste filme é denominada de "Gogeta"...

Sunday, January 06, 2008

"...eu venho do nada..."


...e para lá volto.



(Foi bom sonhar um pouco.)

Saturday, January 05, 2008

...na forja... (Parte 2)

a


:D

(Excerto do episódio da série que mais na minha retina ficou... A sério: inspira um homem, tamanho exemplo de entrega, emoção, dedicação... Ou daí, talvez não.) :P

Friday, January 04, 2008

...na forja...




...

*encolher de ombros*

Hum...

(...estão todos bem? ninguém levou com o tiro?)

:P

(Foi mesmo só para arranjar algo para fazer o primeiro post de 2008 nesta coisa.) ;)