Thursday, August 14, 2008

...No silêncio...

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...No silencio recordo eras, batalhas, sonhos, ilusões e desilusões...

...alegrias, juras, aventuras, lamentos e tormentos.

Quilómetros percorridos, anos-luz, atravessados, eons sentidos...

E a Espada. A que sempre esteve, às minhas costas. Embainhada, imensa, transversal. Fiel amiga e companheira. Defesa e ataque. Destruidora e criadora.

E o manto... algo ruço, de tanto tempo... abraça este cavaleiro velho, cansado... mas não mais perdido.

Este, pode não ser o seu terreno. Já não ser mais, a sua batalha. Este solo, insistindo em rejeitá-lo, dizendo-lhe "voa, flutua... mas teus pés a esta terra já não pertencem, já não têm lugar, neste nosso cântico milenar..."

...mas deixando-o assistir. E nele, viajar, seus reinos, percorrer. Para os seus habitantes, sorrir, falar e sua experiencia, partilhar.

Há um Sol, Dourado-Luz, no horizonte deste ancião guerreiro.
E para ele, caminho...

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