Friday, November 28, 2008

(sem) norte

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Sem destino, estando sem verdadeiramente estar, vagueei ontem à noite, por Lisboa.

Os quilómetros sucediam-se, a par de ruas e pracetas e largos e avenidas e edifícios e bares e vistas...

O frio serpenteava-me os ossos. E Lisboa entranhava-se na minha dormência.

E pessoas. Nas ruas, nos bares, nos restaurantes. Grupos e grupos de pessoas. Rindo. Vendo. Partilhando. Acompanhando. E eu, invisível entre elas. Esgueirando-me. Observando. Mal sentindo...

...fragmentos dessa deambulação: imagens (mal) captadas na galeria de arte urbana, montada no edífico devoluto que outrora funcionou com redacção de "A Capital"...




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2 comments:

kakauzinha said...

Também cheguei a fazer o mesmo, mano azul, umas vezes triste, outras alegre, sentindo a solidão pesando nos ombros ou então apenas numa comunhão desejada com a cidade. Instantes...

Voltei ao meu canto e deixei-te um beijo azul para leres, para te agradecer o apoio que fica guardado no meu coração.

Um beijo de arco-íris*

Excelsior said...

kakauzinha...

...Lisboa pode ser o palco perfeito... ou o pior de todos... consoante o estado de alma. O meu, tendo sempre determinada base como constante, quase que se torna... um hábito. Uma sensação distante, e adormecida.

Chega-se a um ponto em que, de tão incontornável... tudo... não nos importamos mais.

...

Minha linda e querida Irmã de Vidas, de Tempos, de partes e troços do Caminho... o agradecimento não é necessário. O que me agradeces (e é tão pouco...) é uma consequência natural do que nos liga... e acima de tudo, de quem és, e do que justificas.

Tudo de bom. Sempre.

Beijinho grande...