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(Um texto meu... que quase por acaso redescobri... nem o recordava... de 2003, penso...)
(...Céus...)
(...podia tê-lo escrito agora, ou há poucos meses...)
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O Voo da Fénix...
...O Pássaro de Fogo está de volta às estrelas...!
...Em meio a cinzas e a sombras, ele sente o reacender da sua penugem, o espraiar de asas doridas... testando, sentindo... reconhecendo o chamamento de um Cosmos Antigo, Pai de há muito...
...Erguendo a sua cabeça, num canto de alegria e celebração, ele sente-se Uno com o Cosmos... e rasga os céus sombrios de uma noite que não é mais dele, rumo ao manto de estrelas porque tanto anseia...
...Em espirais de puro deleite, ele dança com cometas, abraça planetas, banha-se em nebulosas infindas, saudando com o seu canto de Amor, todas as suas irmãs que estão prestes a nascer...
...Ele é Uno com a criação. Sente cada conta de cada rosário de cada vivência... passada, presente e futura...
...A Saudade...! A saudade que o Pássaro de Fogo sentia, do quente e eterno cântico das estrelas... Do abraço intemporal das marés estelares... Aqui, a solidão é palavra que perde o significado, o sentido... Torna-se pura ilusão.
...Entrelaçando-se com o Tecido da Criação, com mares de luz infinda, ele irradia, juntamente com os Corpos Celestiais, a sua Luz... e a sua canção.
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