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Tuesday, August 30, 2011
...recordando a Rota do Sul...
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...Recordando rotas de mar e Sul... aqui descritas em sentido inverso... mas em sentimento igual...
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Wednesday, August 17, 2011
...ouvindo o canto de Almas de Mar...
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Eu nasci nalgum lugar
Donde se avista o mar
Tecendo o horizonte
E ouvindo o mar gemer
Nasci como a água a correr
Da fonte
E eu vivi noutro lugar
Onde se escuta o mar
Batendo contra o cais
Mas vivi, não sei porquê
Como um barco à mercê
Dos temporais.
Eu sei que o mar mão me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Que te levei ao mar quando te vi
Eu sei que o mar mão me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Quem dele se perdeu
Assim que te perdi.
Vou morrer nalgum lugar
De onde possa avistar
A onda que me tente
A morrer livre e sem pressa
Como um rio que regressa
À nascente.
Talvez ali seja o lugar
Onde eu possa afirmar
Que me fiz mais humano
Quando, por perder o pé,
Senti que a alma é
Um oceano.
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Tuesday, August 09, 2011
...Fados...
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...Ontem, na noite, estive envolto pelo Som da Alma Lusitana, Mulher... cortesia de Ana Moura...
E ali, na Praça do Comércio... tantas vezes recordei o meu Pai... sorrindo, ao imaginar o quanto ele adoraria ali estar... Ver, nos cruzamentos de estilos, sendo sempre o fado a Matriz-Mãe, algo que ele também fez, mas de uma forma plenamente harmoniosa... juntando elementos de gregoriano, vira, ou até de corridinho (etc...), ao Fado Lisboeta, não o desgarrado... e sempre com um toque do outro Fado, o da sua terra natal... o de Coimbra.
...E ali, foi-me impossível não recordar uma promessa feita... aqui... há mais de três anos... e ainda por cumprir...
E ontem, de madrugada, comecei uma jornada... que será demorada... por vezes quiçá dolorosa, nas recordações avivadas... mas à qual tentarei dar o pleno do que em mim restar, para a concluir...
...porque este nosso/teu fado... não é, de facto, um fado normal.
...Ontem, na noite, estive envolto pelo Som da Alma Lusitana, Mulher... cortesia de Ana Moura...
E ali, na Praça do Comércio... tantas vezes recordei o meu Pai... sorrindo, ao imaginar o quanto ele adoraria ali estar... Ver, nos cruzamentos de estilos, sendo sempre o fado a Matriz-Mãe, algo que ele também fez, mas de uma forma plenamente harmoniosa... juntando elementos de gregoriano, vira, ou até de corridinho (etc...), ao Fado Lisboeta, não o desgarrado... e sempre com um toque do outro Fado, o da sua terra natal... o de Coimbra.
...E ali, foi-me impossível não recordar uma promessa feita... aqui... há mais de três anos... e ainda por cumprir...
E ontem, de madrugada, comecei uma jornada... que será demorada... por vezes quiçá dolorosa, nas recordações avivadas... mas à qual tentarei dar o pleno do que em mim restar, para a concluir...
...porque este nosso/teu fado... não é, de facto, um fado normal.
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Monday, August 08, 2011
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...Sou o silêncio de todas as palavras que ficarão por dizer,
e rodeia-me o ruído de palavras que nada dizem...
e rodeia-me o ruído de palavras que nada dizem...
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