Thursday, December 20, 2012

Friday, October 05, 2012

Afirmação





Algo Simples.

Algo Puro.

Algo Pleno.

...

(Não quererei mais. Não aceitarei menos).


Wednesday, September 19, 2012

...uma Luz...


‎(...)


'A aluna que só não concluiu este ano o 12.º ano por causa da disciplina de Geometria Descritiva acha que não fez nada de especial: “Não fui a primeira pessoa no mundo a abraçar um polícia. Já tinha visto outras imagens assim.” Diz que se limitou a querer passar uma mensagem de amor. “Aquela imagem é o que eu sou. Acredito que em breve vai haver uma mudança. Espiritual.'

...




Vi-a também numa entrevista. Pouco à vontade, com as palavras... a dizer algo como "...Eu não sou diferente daquele polícia. Não sou diferente do Passos Coelho. Não sou nem mais nem menos que ele. Somos todos Um..."

...

...18 Anos...

...

Talvez nem tudo esteja perdido, em relação a este mundo...





Sunday, July 22, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 15





19/6/89



  Que o magneto da Vontade obrigue, finalmente, o Anjo e o morador a olharem-se frente a frente e a fundirem-se.
   Que o ímpeto da Vontade quebre, finalmente, a barreira pessoal à afirmação da Unidade e a Lei divinas.
   Que a espada da Vontade silencie, finalmente, todos os silvos da serpente.
   Que o medo seja, finalmente, destruído para que a Luz invada a vida nos três mundos.
   Que a linha recta se estabeleça após o retorno das energias longamente empenhadas para que o olho da Mónada contemple o cenário da vida pessoal e estabilize a coluna de Luz.
   Agora nenhum Mestre externo pode já acrescentar nada. A afirmação final é feita pelo afirmador.



MORYA


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural) 

Sunday, July 15, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 14





17/6/89



   Aquele que se vai tornar um instrumento do Poder divino e um servidor da Lei divina há-de ter, primeiro, recebido em si mesmo a actuação da mesma Lei e do mesmo Poder. Ele não se excluirá do cumprimento da Justiça equilibradora mas aprenderá a acolhê-la, no seu coração purificado, com um sorriso. desta forma, entregará aos cuidados da Unidade o mesmo vaso que em breve receberá a dotação do Poder.
   O arauto da Lei de Deus há-de ter aprendido a conhecer a actuação desta observando-a em si mesmo. Há-de ter aprendido a aceitar a sua aplicação sofrendo-a em si mesmo. Há-de ter aprendido a apreciá-la celebrando em si mesmo a Sabedoria secreta que o conduz ao lugar do sacrifício alegre e da transfiguração.
   O representante das alturas há-de ter sido elevado à custa do esforço da renúncia que o tornará invulnerável aos poderes do mundo e, por isso mesmo, digo representante dos poderes do Céu. O mundo só tem poder sobre o Eu na medida em que este ainda se apega aos objectos do mundo. Estes são os instrumentos pelos quais se aferra a Alma e são também as cadeias que, por fim, o Carma e a vontade do discípulo destruirão. Entretanto os choques do Espírito irão despertando o fogo serpentino e marcando a cadência básica. os centros irão passando por fases de vibração alternante correspondentes ao percurso dos anéis da serpente silenciosa. O alento irá sendo expelido por uma respiração cada vez mais profunda até que, no seu movimento, se vá exteriorizando o pulmão da Unidade.
   Quando há doçura na angústia, gratidão na dor e Energia concentrada no esgotamento, a hora está prestes a soar. Ela soa quando não tem importância que soe pois tal tornou-se indiferente face ao Dever.



MORYA



(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural) 

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 13






1/6/89  

   
   Celebre-se a indiferença! Assim o mundo perde a sua influência sobre o indivíduo. Quando a divina indiferença se afirma, as cadeias da personalidade dissolvem-se e a acção torna-se um eco dos planos superiores. O pecado desaparece pois o amor impessoal flui criativamente. A tranquilidade instala-se pois a mente deixa de tecer conjecturas acerca dos destinos da energia pessoal.
   O sopro da divina indiferença apaga o desejo pessoal e faz retornar ao indivíduo a energia dissipada. Desse modo a indiferença, filha do carma, liberta o discípulo para agir livremente nos três mundos e confere-lhe o privilégio de usar e exteriorizar a energia da tríada.
   Indiferente aos três mundos, o discípulo pode caminhar com o passo seguro de quem já não se apoia na terra fugidia. Indiferente, o discípulo torna-se diligente e utiliza os sentido em total desapego para com o modo como o mundo os utilizou, no passado, visando aprisioná-lo. A indiferença retira à matéria o poder de aprisionar e traz ao espírito a liberdade de agir. Ela, que é infinitamente contrária ao desprezo, permite ao Amor divino exteriorizar-se com o único apoio realmente firme - o que encontra em si mesmo.
   O discípulo indiferente não teme nem deseja o retorno das acções. Ele age em sintonia com a Unidade onde tudo está contido e, portanto, onde também se incluem as acções e reacções. Além disso, a acção egoísta quer resultados, enquanto a acção verdadeiramente altruísta cumpre o Plano e nada mais.
  Celebre-se, pois, a indiferença que precipita a luz supramundana no mundo. Sustente-se que nada tem importância para que as realidades verdadeiramente importantes encontrem o seu canal de manifestação. Deste modo os últimos pares de opostos verão ser-lhes retirada a energia e, incapazes de perpetuar os conflitos que iludem o homem, retornarão à sua raiz.
   O homem realmente indiferente faz do mundo das aparências um deserto; contudo encontra aí a seiva da Vida e deleita-se com os infinitos cambiantes da mesma Unidade subjacente. O eco do Espírito alcança os seus ouvidos evocando os sons que deverão ressoar pelo mundo. As mais belas e puras flores são colhidas no deserto das aparências. As melhores afirmações fazem-se quando não é importante escutar a sua resposta.
   O divino somente pode actuar nas esferas das formas particulares e continuar a ser divino quando a indiferença assegura a presença da unidade. Onde a indiferença não é completa, o mundo ainda conserva o poder de dispersar a energia do iniciado e separá-lo de si mesmo.
   É-me indiferente a resposta da tua forma à mensagem mas sou alegre com a alegria da unidade afirmada em ti.


SERAPIS BEY


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural) 

Friday, May 18, 2012

Sunday, March 25, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 12

   


27/5/89

    Onde a personalidade hesitou, eu afirmo a Unidade. Onde a personalidade jaz espezinhada, Eu afirmo a Fénix renascida das próprias cinzas. Esta Fénix é dourada. Tem milhares de amores e nenhuns apegos, múltiplas audácias e nenhum medo. Ela, que é filha do fogo, foi feita para ascender aos céus.
    Ao guerreiro não basta vencer a personalidade. Vencida a batalha, há que estabelecer posições na terra conquistada. A alma luta, durante muitas encarnações, para derrotar a personalidade. O divino luta para derrotar o separatismo. No entanto esta é uma guerra que só fica plenamente ganha quando a derrota do adversário é seguida de conquista, invasão e mistura de raças entre invasores e vencidos. Cada derrota das trevas deve ser seguida de uma invasão de luz. De que serve conquistar uma praça se ela é depois deixada ao abandono? Eis a razão pela qual a afirmação da luz é imprescindível.
    A luta entre o morador e o Anjo implica, durante muito tempo, negar o morador. É a técnica do desapego e da abstracção, o doloroso caminho dos que, a ferros, vão extraindo da personalidade o Filho aprisionado. Mais tarde, porém, torna.se imperioso que o Filho se afirme, conduzido pelo Pai. Então o que está em causa não é desapego mas sim afirmação da Luz. Onde o vento do Espírito arrasou as construções pessoais, há que trazer a iluminação impessoal e dar início a construções de outro tipo. O homem continua a construir para si - com a diferença de que, agora, ele é um com o Todo e, portanto, construir para si é construir para a Unidade.
    O iniciado que se vence a si mesmo depara com ruínas e sabe que não pode retornar a elas. O vazio que fica deve ser preenchido com afirmações de luz. De afirmação de luz em afirmação de luz ele terminará, assim, o palácio da transfiguração e tratará de embelezá-lo até que, na crucificação, a luz se tornará excessiva para o edifício que serviu durante eras. Depois o homem deixará de entrar e sair do palácio (que já não existe) para adquirir o direito de circular, com pleno conhecimento, na Cidade de Deus.
    Se te venceste, completa a tarefa com a invasão da Luz. Onde encontrares desolação, cultiva as cintilantes flores da Realidade.
    Saúdo o guerreiro e, nele, saúdo todos os guerreiros.

MORYA


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural) 

Monday, March 19, 2012

Sunday, March 11, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 11





21/5/89


    Para que o Espírito desperte a serpente adormecida, a cabeça desta há-de ser esmagada. De outro modo, o seu poder ficará entregue à selvática actividade do egoísmo pessoal em vez do tranquilo império espiritual.
    Para que o Espírito desperte a serpente adormecida, o poder do Som interno há-de fazer-se sentir. De outro modo, as vozes que apelam aos sentidos levarão à dissipação da força e à sua descida.
    Para que o Espírito desperte a serpente adormecida, o iniciado há-de ter feito entrega de si mesmo ao mestre interno e ao mestre externo. De outro modo, os mundos materiais tentarão apoderar-se dele.
    Para que o fogo ascenda em ordem, o Espírito há-de ter despertado a serpente no momento em que o percurso dos seus anéis está em equilíbrio. Nenhum centro deve vibrar em excesso ou em defeito. O carma nos três mundos há-de ter convertido o iniciado num homem firme. O trono da firmeza é neutro e já não cede perante o prazer e a dor, feitos servos do equilíbrio.
    Para que o fogo ascenda em ordem, o iniciado não pode apegar-se a nenhum objecto de nenhum dos três reinos horizontais. De outro modo, a corrente poderá ser desviada e, dado o seu poder, os mecanismos cármicos actuarão para reconduzi-la ao seu lugar cobrando o tributo de uma dor colossal.
    Para que o fogo ascenda em ordem, todas as condições devem ser cumpridas com ritmo e persistência. A grande conquista é marcada pelo ritmo surdo do tambor. É só quando a recta fica estabelecida que, aos ritmos dolorosos e extenuantes dos tambores de guerra, podem suceder as harmonias da criação. Quando a Unidade impera, as recompensas que não são para o iniciado podem ser saboreadas por este. Não antes.
    Quando o iniciado se dedica à contemplação e à unificação com as forças do Cosmos, o Cosmos pode actuar nele e conceder-lhe o Poder e os poderes. Só então ele é digno de usar as forças da Grande Mãe. Nesse caso ele terá reconhecido que, num sistema harmónico, só há um sol, fonte de todas as luzes, e deixará o Sol Espiritual aquecê-lo. Deixará também que a luz branca do dia espiritual ilumine os seus passos e, nessa lucidez, já não poderá tropeçar gravemente.
    Aprende a unificar totalmente os fogos da personalidade e a lançá-los ao Céu como oferta, tributo e apelo sonoro; aprende a expectar na resposta que é dádiva, gratidão pelo tributo e ordem imperiosa. Aprende a não estar mas a ser apenas e serás livre para realizar o teu destino que é acorde do destino colectivo, veículo do Plano e avenida do regresso. Aprende a indiferença nos três mundos e a sensibilidade nos mundos superiores para que o teu coração vibre com cada pulsação de vida em toda a parte. Aprenderás, então, a reconhecer a Beleza do Carma. Nada há de mais belo do que a própria Lei do Equilíbrio no Universo. É por isso que a verdadeira sensibilidade estética conduz ao Bem Supremo através de sucessivas oscilações equilibradoras entre dores e prazeres e bens e males parciais. O Espírito, que contempla o Bem, é bem-aventurado. Porque no Espírito tudo é uno, o teu Espírito não é teu e permanece plenamente bem-aventurado. Ao elevares a tua individualidade consciente até ele, receberás, pois, uma herança que te foi deixada por ti mesmo quando mergulhaste nos mundos da complexidade.
    Eu Sou O Que Sou


LAMORAE

(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Sunday, March 04, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 10




17/5/89

    Recta é a obediência ao Plano que serve a Unidade através dos interstícios da diversidade onde se infiltra. O Plano é encontrado no Agora Eterno, quando a personalidade deixou de estar mergulhada no tempo psicológico receando e desejando o futuro e receando e desejando o passado. Quando a Vontade de servir o Plano substitui o desejo de ser servido pelas circunstâncias, o Espírito faz ouvir a sua voz. Deste modo o Carma dos três mundos começa a ser definitivamente ultrapassado. Carma, que é causa e efeito, é igualmente Tempo e acção.
    A Sabedoria começa a fluir, gota a gota e fora do comando do discípulo, no início da sua marcha pelo caminho iniciático. Chega, contudo, o momento para que a Alma se afirme e o discípulo impessoal obtenha acesso àquela forma de Sabedoria que é Poder e chave. Nesse momento, a Sabedoria já não flui gota a gota mas corre num fio prateado e contínuo.
    Eu Sou O Que Sou

SANAT KUMARA



(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Thursday, March 01, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 9





15/5/89


    O fogo varre o horizonte. A terra está calcinada na totalidade da sua extensão. O vento da tempestade sopra agora como nunca soprou. O homem desejaria deixar-se derrubar mas o Espírito não consente. A voz tonitruante ressoa com os tambores de guerra: «Eis o teu umbral. Avança e torna-te mais do que um homem!»

    Não há para onde fugir. Não há quem queira ou quem ouse agir. O homem caminha porque é impossível não caminhar. Não olha para trás porque é impossível olhar para trás. Uma por uma, as suas envolturas caem por terra enquanto, através delas, o ser avança. Ao longe, ainda quase inaudíveis, soam os hinos da liberdade. A dor ainda o impede de desfrutá-los.

    No horizonte estavam duas esferas colossais que se tocavam num único ponto. O homem  ambicionava chegar a elas mas, agora, só não foge ao encontro porque é impossível fugir. No local da união das duas esferas está um altar. Aí ardem três chamas.
    O homem não conhece os gestos a fazer; contudo a sabedoria está nele: empunha a espada, tempera-a no altar e, com um gesto resoluto, ergue-a ao Céu e toca a esfera superior. As palavras ressoam: «Senhor, faça-se a Tua vontade e não a minha. Por ti, não para mim. Sempre e não somente agora!»
    O ser interior empunha a espada. Leva-a a voltear no ar captando a espiral interior desperta pelo Raio do silêncio. Então enterra-a no próprio coração. O sangue derramado tomba sobre o altar onde a chama o volatiliza. O vapor escapa-se para a esfera superior passando pelo estreito ponto de contacto. Então o homem avança para o mundo ardente. Já nada mais pode detê-lo. Os despojos ficaram para trás. A dor é indescritível. A mais desenfreada das batalhas foi curta. O mais amargo dos cálices foi bebido de um trago, sob a inspiração do relâmpago.
    A esfera superior recebe, finalmente, o homem. Este ganhou asas formosas de que ainda não se apercebe. Anjos colocaram-lhe uma coroa cintilante sobre a cabeça que, no entanto, arde com a dor do confronto. Já se ouvem os cânticos de alegria mas o grito de dor ainda ressoa igualmente. O portal está aberto e, no seu umbral, o antigo fantasma aterrorizador converteu-se num boneco de trapos.
    A alegria ressoa lentamente pelas fibras da alma. O último passo é já um pouco mais ligeiro. Do outro lado, todos os palácios têm paredes de cristal. O Ancião dos Dias está no maior dentre eles para acolher o guerreiro. Abençoa-o e oferece-lhe um longo estandarte branco. Toma a sua espada, toca-a com o ceptro e devolve-lha: ela deu boas provas e merece continuar na sua posse porque foi ele próprio que a temperou.
    Altos dignitários saúdam o seu novo companheiro e revelam-lhe coisas de pasmar enquanto ele se volta para o mundo que deixou e descobre a sua verdadeira face.
    Tu, que soubeste, pudeste, ousaste e calaste, és bem-vindo entre nós! Em breve poderás tornar a encher a tua taça.


SERAPIS BEY (Um hierofante de Shamballa)


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Saturday, February 25, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 8





11/5/89


    O medo e a dúvida são os últimos obstáculos com que depara o aspirante à terceira iniciação. Quando não são superados ou quando o não são momentaneamente - porque o aspirante recua ou permanece hesitante face ao portal e ao anjo da Presença, o guardião do portal - produz-se um efeito, mais ou menos intenso, de retorno e descida de energias. Tal efeito leva-o a instantes de desalento e dúvida do seu próprio valor que logo são compensados pela Vontade firme do iniciado corajoso. Eis algumas das derradeiras oscilações do homem que percorreu o espaço entre a personalidade e a alma e longamente construiu a ponte luminosa.
    Uma das formas de dúvida mais subtis é a que insinua a possibilidade de - ao menos para alguns assuntos - as velhas e experimentadas armas da personalidade continuarem a ser úteis. Ao mesmo tempo, a natureza material que suspeita do Espírito e o teme, reforça a incerteza. No entanto, a resposta permanece eternamente a mesma: o portal só pode ser transposto quando a entrega é total e as respostas - ainda que possam vir a revelar-se semelhantes - não são dadas pela personalidade. A Alma deve reinar sobre os três mundos em todos os seus recantos. A mais trivial das actividades deve ser executada pela alma manifestada que está perante a transfiguração e a atinge - não por uma personalidade. A grande expansão exige entrega e alegre sacrifício para que a recta acção se instale na vida do iniciado e os seus movimentos se tornem curativos e abençoadores. O seu dever, que é servir, cumpre-se de maneira infinitamente melhor, seja a que nível for, seja onde for e com quem for, seja para o que for e quando for, quando é cumprido sob o impulso de um raio de luz da tríada espiritual.
    Na verdade, o Senhor do Mundo concede novas armas ao iniciado transfigurado. Só pode fazê-lo, porém, se este renunciou às velhas armas e lhes extraiu o veneno com que, durante milénios e milénios, entorpeceram o guerreiro de luz, tornaram carmicamente aprisionantes as feridas produzidas nos adversários das personalidades sucessivas e vedaram os canais do verdadeiro Poder. O iniciado deve matar  a serpente interior. Para tal, esmagar-lhe-á a cabeça e extrair-lhe-á o veneno transmutando-o e enviando-o aos céus. Mais tarde, o veneno, transformado em elixir benéfico, animará as velhas armas e estas, embora conservem a mesma aparência, já não produzirão os efeitos do passado: antes pelo contrário, o mundo receberá bênçãos em cada um dos seus golpes.
    O Senhor do Mundo convocou a tua Presença. A tua mónada encaminha-se para o encontro. A tríada lança a chama azul da exteriorização tríplice no coração para o alto visando enfraquecer a cabeça da serpente e desencadear as forças que a esmagarão; lança ainda as três chamas ao céu para que a entrega seja total. A personalidade torna-se ponto de encontro com o mundo; a alma torna-se ponto de encontro com o Cristo do mundo; a mónada exteriorizada de forma tríplice torna-se ponto de encontro com a unidade colectiva. A cruz tende para a recta. O circulo encontra um fechamento libertador. Eis a razão pela qual o iniciado não pode já deixar de avançar. Já não é a personalidade que faz a exigência: o mundo, a Alma e o Espírito unem-se para clamar pelo seu retorno. O Poder é-lhe dado para que retorne e o Poder ser-lhe-á confirmado porque retornou.
    Eis-te perante o teu destino.

Um mensageiro de Shamballa


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Thursday, February 23, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 7





20/4/89


    No lugar da paz, onde os pólos se reúnem mas não existem oscilações, o Eu divino permanece. Ali, de onde não partem quaisquer apegos e onde o ser já não consente em identificar-se com as múltiplas imagens dos múltiplos espelhos da terra dos homens, é o lugar onde se colhe o fruto da peregrinação. Ali, a tríplice alma escuta os lamentos e as alegrias, as iniquidades e as superações, os esforços e os repousos da humanidade. Vê os nascimentos e as mortes no fio contínuo da Vida, assiste à rotação e à translação do planeta e contempla as almas irmãs cujo mergulho na ilusão as torna rodopiantes sobre si mesmas e conduz à translação do ciclo reencarnativo.
   No lugar da síntese e da superação, onde o ser tríplice alcança a consciência da triplicidade e já não vê apenas dualidades, os sombrios acontecimentos do passado desfazem-se perante a luz do agora: o que está a ser transforma-se na única realidade e o caminho da expansão no que está a ser fica aberto. Esta via é ilimitada e é nela que os filhos do Cosmos se entregam à Fraternidade Universal. O relativismo das separações torna-se patente e a impassibilidade do Espírito explica-se a si própria como consciência do Ser perpétuo em todas as coisas. Ter sido humano torna-se apenas mais um episódio perante o palco universal onde a síntese de todas as vivências impera. Os deuses expandem-se e elevam-se na medida em que sentem e são como a Vida destas vivências.
    No lugar da paz o ser espiritual de cada homem pode encontrar finalmente a cornucópia da abundância. No ponto de síntese o guerreiro desidentificado de si mesmo pode escolher os vários pratos; no entanto jamais poderá comer senão o necessário: o pecado da gula é mortal porque precipita o homem na identificação com as formas que morrem. Existe, entretanto, um prazer especial a que os deuses se entregam sem receio e cujo sabor vai além, muito além, de todas as experiências e excessos de todos os homens, desde sempre: é o prazer de ouvir a melodia que sempre ecoa através dos mundos. Não há melhor pregação da Unidade nem melhor instrução para o Caminho do que a sublime música do Cosmos; até mesmo os seus ecos já dessedentam as almas e fazem vibrar as cordas que despertam o Espírito.
    Em harmonia te dou o abraço da paz e a bênção da Hierarquia.

LAMORAE

(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Tuesday, February 21, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 6




8/4/89


    Oh, Inominável! Há mil sois abrasadores no mundo que me atrai. Eles queimam-me e arrasam-me. No entanto, começo a sentir-lhes o frescor suave. Há mil ventos, bafos de ciclone gélido que me petrificam perante abismos. No entanto, começo a sentir-lhes o calor da Vida.
    O triângulo inferior geme e chora; o triângulo superior canta e exulta; eu oscilo; porém, começo a fundir-me no pilar de fogo.
    O meu mundo está em chamas. os meus átomos despertam para vibrar em direcções desconhecidas. Há dores de parto em mim e, todavia, o que está para nascer não tem nome nem lugar.
    Deus! Os meus centros tornaram-se instrumento. Eu próprio tornei-me um centro de centros maiores. O ser tríplice reclama para si os domínios do coração e da cabeça; o ser uno reclama para si o domínio básico onde jaz o filho aprisionado pela mãe desnaturada.
    As vozes das estrelas começam a ecoar pelas entranhas dos meus corpos e pelas vias da minha energia. A enorme vibração do silêncio vem preencher o meu ser dilatado. Senhor! Vós sois um fogo consumidor mas a vossa chama vem alimentar os que se vos tornam fiéis!
    Shiva! Os teus mil braços estão em mim e cada um segura a pérola de uma reencarnação!
    Brahma! A tua envolvência alimenta cada fibra do meu ser e dá-lhe inspiração para cumprir a magnitude do Plano!
    Vishnú! O teu amor sustenta-me; o teu alento faz-me prenhe de mil sabedorias e pródigo de mil amores pois todos os seres encontram em ti o mediador para que a Mãe não se aproprie completamente e o Pai não destrua senão quando é chegado o momento.
    Indizível! O Cosmos inteiro não sabe falar de ti!
    Inominável! Só o mantram do silêncio abre a via para ti!
    Imprescrutável! Só a infinita Presença interior pode entender-te!
    Olho para ti! Ouso olhar para ti! Shiva é insustentável e o seu olho arrasa os que procuram sustentá-lo. Arrasa-me! Assim deixo de ser homem e o ser profundo em mim continua a contemplar-te.
    Vê: eis que o meu coração transborda vibrações inumanas e um arrepio me percorre anunciando que o teu verbo quer penetrar na caverna vertebral e desencadear as potencias adormecidas. Eu, porém, não temo. O que temia morre ao contemplar-te; o corajoso exulta perante o fogo.
    Eu Sou a Fénix. Eu Sou a águia que voa para as alturas. Eu Sou a essência dos meus próprios ciclos, o que parte e o que retorna e o que permanece. A minha aventura é ousar estar em ti, o meu triunfo é ousar ser contigo.
    Não há tempestade, não há ciclone, não há cataclismo que expresse quanto és temível; não há idílio, não há prazer, não há calmaria que expresse quanto és afável e acariciante; não há muralha, não há fortaleza, não há lugar que expresse quanto és envolvente e protector.
    Tu, o Senhor da Paz, provocas explosões interiores e êxtases; tu, o Senhor da Guerra, provocas tranquilidade e confiança.
    Transporta-me, abre-me o caminho, atrai-me e empurra-me porque Eu Sou uma ténue centelha, um grão de luz pura, uma lágrima do orvalho da Vida, um som da Harpa Cósmica. O meu destino és tu!
    Deixa-me cantar o que ouço! Mergulho na terra dos paradoxos; por isso cantarei o silêncio para que os homens se calem e escutem o inaudível. Procurarei também que vejam o invisível; quando tactearem o impalpável, contudo, estarão aptos a constituírem-se como pilares do Templo Eterno.
    Senhor! O meu Cântico não tem fim como tu não tens fim. O que se cala aqui é acompanhado de mil canções noutro lugar; o que cessa é uno com o que recomeça. O que cessa e recomeça em simultâneo é uno com a eternidade. A eternidade está em mim e abençoa todas as coisas.
    Eu Sou o Que Sou.


SERAPIS BEY

(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)


Monday, February 20, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 5



2/4/89

   Os lugares da realidade e os lugares da imaginação unem-se perante os estados da realidade. Há desertos e florestas na vida do discípulo que oscila entre o Pai e a Mãe. Há lugares de sol abrasador e gélido vento nocturno bem como lugares de reconfortante humidade temperada. Há lugares inóspitos e lugares luxuriantes. O Caminho, porém, é um só. Chega sempre o dia em que o frio gélido da alta montanha o aquece e a humidade acolhedora da Grande Mãe o arrefece, até que todos os lugares se tornam lugares do Espírito Uno e já nada pode desviar o homem do seu caminho. O seu coração torna-se, então, a sede da Vida onde ardem três fogos. O homem, que se tornou mais do que homem, maneja três poderes e encontra apoio em si mesmo. Um tal homem colheu os frutos do Carma até que mesmo o Carma deixou de pertencer-lhe. A águia voou do alto da montanha e aprendeu a depender das asas da luz interior. Desde esse momento, já nada será, nunca mais, como foi. Encerrou-se um volume do livro da vida para que outro fosse encetado. A corrente invencível arrasta o homem para as alturas e já nada pode detê-lo. A personalidade depôs as armas. A alma despiu-se e ajoelhou, nua e simples, ante o Rei do Mundo. Este sorriu e, após ter aceite as armas, abençoou-as e devolveu-as à alma - que as devolveu ao homem tornado alma e espírito. Este homem converteu-se num símbolo de perfeição. Onde parece ser a personalidade que fala e quer, eis que o Espírito se afirma. Onde os seres humanos nada vêem, eis que a Luz consciente dita os passos seguintes.
   O homem que defrontou a aridez e a desolação, o homem que se vi abandonado pelos homens, que bebeu da taça da lei cármica até que o Espírito ficasse saciado, tornou-se um verdadeiro homem. Ao tornar-se um verdadeiro homem, tornou-se mais do que um homem pois afirmou o que estava escondido.
   Na tensão do silêncio, no vácuo da solidão pessoal, o Espírito fez soar a nota de Poder e de unidade. Estabeleceu-se um vínculo de luz e, onde a coragem sustentou a angústia e afrontou o abismo, brotaram flores de lótus completas. Assim a consolação premiou aquele que não procurou um prémio. Até à conquista, entretanto, a vigilância não pôde abrandar porque o mínimo vestígio da serpente podia ainda refazer-se como serpente.

MORYA

(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Sunday, February 19, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 4





30/3/89


   As sementes cósmicas são estéreis para a personalidade. A indescritível beleza dos reinos superiores é aterradora para a personalidade. As canções dos deuses parecem rugidos aos que ainda não atingiram a verdadeira coragem. O chamamento da mónada parece cheio de impossibilidades. Na hora da transfiguração, porém, o mago precipita os verdadeiros milagres. Voluntariamente deixa-se atingir pela flecha do infinito para que a morte se transforme em Vida. É ele próprio que calibra o arco e alinha o alvo. É ele próprio que salta sobre o abismo, confiante na ponte de luz. É ele quem decide caminhar na luz e nunca mais fincar os pés na terra. Por isso nós dizemos que somente um alto iniciado é digno da confiança maior. Um homem que se apoia no seu coração relampejante já não é acessível aos pecados do mundo. A sua imperfeição já não é vacilante. Um homem assim é absolutamente irmão de todos os homens e, por isso mesmo, pode ser-lhe dada a espada para que os derrote. Existem razões ocultas para que os homens temam e reajam violentamente contra os seus maiores servidores. Desse modo raramente um alto iniciado tem sido conhecido do grande público; desse modo, os verdadeiros sábios têm geralmente preferido que os seus passos físicos não deixem marca. A modéstia e a humildade são também o refúgio e a salvaguarda dos grandes. Uma grandeza que se ostenta a si mesma, aliás, encolhe ao expressar-se na forma.
   Espero-vos no cimo da montanha. Rejubilo ao ver-vos despir as roupas tecidas durante milénios e abdicar das riquezas longamente idealizadas para que a escalada final se concretize. Alegro-me com o significado da vossa enorme angústia que é, afinal, bem irrisória...
   Não haverá prémio, no final. Ser o que é está para além de tudo isso.


Eu Sou MORYA


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Wednesday, February 15, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 3








21/3/89


   Em plena fúria do vento, perante o frio que não consente nas paixões da matéria, o relâmpago das estrelas revolveu a terra. O discípulo, velho guerreiro fatigado, recebeu o fogo no cadinho de si mesmo. De novo a matéria-prima foi agitada, de novo a dedicação foi premiada com o sofrimento inominável. Nem mesmo as águas da grande dor podiam apagar a fogueira da terra interna. Desta vez as ervas daninhas não podiam subsistir como nada podia subsistir.
   O discípulo, apenas vagamente consciente do seu gesto, ousara alinhar-se com o Espírito. O resultado tomava agora a aparência dum mundo destruído onde, na aridez da terra calcinada pelas chamas, ainda seria preciso caminhar.
   A sementeira da alegria, porém, fora feita. Ali, onde a morte se fizera rainha, uma vida diferente podia irromper. Ali, onde tudo fora revolvido, penetrara o fertilizante das estrelas. Ali, onde a dor inundava o coração, novas sementes qualitativas haviam sido colocadas. Algumas encontravam-se na palma da mão crispada do guerreiro.
   Vento do Espírito, abençoa o meu discípulo!
   Flores da renúncia, brotem no seu caminho!
   Sementes do amanhã, germinem pelos seus gestos!
   Ninguém tem forças para se medir com o Espírito mas poucos são dignos de travar a batalha cuja vitória vem na forma de uma grande derrota. Esses, que são arrasados pelo relâmpago, erguer-se-ão para a verdadeira Vida. Desistentes do comando, receberão o Poder. A recuperação será feita pelo repouso na Grande Mãe.
   Além das harpas de guerra, ouve o toque da trompa e as harmonias da Natureza. Repousa perante o teu destino.

MORYA


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Tuesday, February 14, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 2





22/1/89

    O único descanso do guerreiro reside na não-resistência. Quando se abandona face à energia superior, quando goza a plenitude de se deixar impulsionar pela luz, ele pode repousar. A doçura e a calma tornam-se possíveis desde que, por instantes, a personalidade deponha as armas. A brisa pacífica da intuição amorosa pode então substituir o sopro do Espírito. A envolvência dos nossos lençóis de luz branca pode consolar o guerreiro. A emanação dourada dos nossos corações pode cicatrizar-lhe as feridas.
   Sabemos que os últimos tempos foram, para ti, avassaladores, mas tinha que ser desse modo. Havia que rebentar cadeias e, sobretudo, havia que levar-te ao local do confronto. O morador do umbral e o anjo da Presença deviam ser postos, pela primeira vez, largamente face a face. O preço do sofrimento envolvido devia ser pago pois tu próprio havias decidido assim. A teu pedido, os acontecimentos foram precipitados. A prova foi exactamente proporcional à tua resistência e fez redemoinhar os recantos da tua personalidade. Nenhuns monstros foram aí despertos porque já os não havia mas, mesmo assim, revelaram-se muitos pontos ainda não completamente ajustados. A dor foi muita, bem o sabemos; contudo, a recompensa do discípulo que vence a sua batalha supera sempre a dureza e os ferimentos colhidos. Assim é, também, contigo. A tua recompensa é e será sempre paz, poder para servir, harmonia e muito trabalho na vinha do Senhor. À medida que o discípulo escala a montanha, vai-lhe recaindo sempre mais, sobre os ombros, o peso da humanidade. No final, quando está perante a transfiguração, o peso é tão forte que somente o Poder do Espírito permitirá superá-lo. No entanto esse poder surge exactamente nos momentos em que é necessário. Demonstrei-te, uma vez, que poder é esse; da segunda vez, tu próprio o invocaste, ainda que indirectamente; da terceira vez o Poder colherá em ti a essência de muitas vidas para a abençoar com a eternidade.
       Saúdo-te e felicito-te.

MORYA

(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)

Monday, February 13, 2012

A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO - 1






28/12/88



   Discípulo, ousaste invocar o Espírito. O Espírito martela os seus filhos e aquece-os na fornalha das circunstâncias abençoadas pelos Senhores Lipika (os Senhores do Carma), a fim de os moldar ao Plano. O Espírito concede Poder mas, antes, teste resistências. Os que sucumbem à pressão devem aguardar; os que a superam, por muito forte que lhes pareça a provação. são admitidos nas fileiras dos invencíveis guerreiros da Luz.
   O Espírito varre os obstáculos - doa, na forma, à alma a que doer. Aceitaste a Vontade Divina na tua vida quando fizeste o voto de não interferir para que as energias superiores actuem. Como vês, não passou muito tempo até que assim fosse.
   O que te aguarda é aínda um teste de Fé e persistência. No horizonte existem dificuldades. A vigilância não pode cessar e o descanso do que descansam na forma está-te vedado. No entanto, discípulo, sabe que o Mestre está contigo e que o impulso foi dado. Bem o sabes: a águia voa no frio e na solidão. O melhor arqueiro deve apontar sem desviar os olhos para os que estão perto. A taça da Luz enche-se em silêncio e o silêncio é solitário. Os maiores mistérios só podem ser revelados fora da tagarelice das personalidades desencantadas. O sopro espiritual é cruél como o terrível olho de Shiva somente para quem ainda está sujeito aos miasmas astrais. A grande dor dos discípulos sofre-se com o plexo solar e repercute-se no coração até que este nunca mais seja senão o lugar da Luz e da Vida.
   Um guerreiro que aspira à maior batalha deve enfrentar a mais dura preparação. Um guerreiro que ousa golpear os portões do Espírito deve aceitar o preço da ousadia e, mais tarde, rejubilar-se. Para lá do estrépito das formas oscilantes e combatentes, a magnificência do dedo divino aponta a realidade da Providência. Os tambores de guerra também convocam para a Harmonia Celestial. No topo agreste da montanha o ar é regenerador e crescem flores preciosas. No lugar do pesado silêncio é possivel reencontrar a leveza das alturas. Saúdo em ti o discípulo que sai vitorioso duma prova onde muitos fracassam. Saúdo em ti o homem que vence o medo e, como Job, aceita beber a taça do destino.
   Amo-te na Luz, no Amor e no Poder.


Eu Sou MORYA


(in Pérolas de Luz, Volume II, do Centro Lusitano de Unificação Cultural)



Nota: Este é um texto retirado de um livro que representa uma colectânea de mensagens transmitidas por vários Mestres de Sabedoria a um pequeno grupo de discípulos, que optaram por manter o anonimato. Estas mensagens são obtidas através de Psicografia, uma forma de mediunidade consciente. Podendo algumas destas mensagens serem de âmbito mais pessoal, o seu alcance pode, facilmente, ser mais transversal.


Friday, February 10, 2012

...ESCRAVIDÃO!...




‎...E é contra isto que esperamos competir... É para conseguirmos competir com ISTO, que estamos a ser esmagados sob a tonelagem da "austeridade"... para atrair este tipo de empresas... este tipo de lógica empresarial...

...Quando a sociedade ocidental, global, deveria lutar em MASSA, para que TODOS os países tivessem o que nós temos... tínhamos... estamos a perder a olhos vistos... e nunca... ISTO...

...

Mais: porque isto não se centra apenas nesta fábrica... longe disso!...




(A próxima vez que comprarem um Iphone, Ipad, XBOX, PS3... pensem nisto... no PREÇO de cada uma dessas coisas... e não aquele que vem em €€...)

.

Tuesday, January 17, 2012

...Gattaca (Espelhos)...



(...)

"Maybe it was a love of the planets, maybe it was just my growing dislike for this one, but for as long as I can remember, I have dreamt of going to space."

(...)

"I was never more certain of how far away I was from my goal than when I was standing right beside it. "

(...)

"For someone who was never meant for this world, I must confess I'm suddenly having a hard time leaving it. Of course, they say every atom in our bodies was once part of a star. Maybe I'm not leaving... maybe I'm going home."

...

...!



...